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Cascavel,16/09/2024

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Luciano Barros

BR-163: retrato do descaso


BR-163: retrato do descaso

As obras de duplicação da BR-163, no trecho entre Cascavel e Marmelândia, distrito de Realeza (PR), iniciadas em 2014 e com extensão de apenas 74 quilômetros, ainda não foram concluídas. Este atraso tem gerado inúmeros transtornos e tragédias, especialmente no trecho entre Santa Lúcia e Capitão Leônidas Marques, onde o tráfego intenso de caminhões de grande porte cria um verdadeiro gargalo. 

Já nasce insuficiente

A sociedade do Oeste do Paraná tem sofrido há uma década com as consequências dessa demora. E, tudo indica, quando a obra estiver concluída, já será insuficiente para atender a crescente demanda de escoamento de produtos. Enquanto isso, motoristas se arriscam ao dividir a pista simples, praticamente sem acostamento e toda ondulada, com caminhões de grande porte. 

Privatização da Ferroeste


O Estado do Paraná é o único no Brasil a administrar uma rede ferroviária. No entanto, a situação da Ferroeste tem se mostrado problemática e deficitária ao longo dos anos. Em muitos trechos, as locomotivas trafegam a uma velocidade tão reduzida que, em algumas situações, são superadas por um ser humano caminhando a pé. Diante desse cenário, especialistas apontam que chegou a hora de considerar a privatização. 

Inteligência 


Contudo, essa venda deve ser realizada de maneira inteligente, incluindo no pacote não apenas a operação atual, mas também planos de expansão da ferrovia. A proposta visa transformar a infraestrutura ferroviária paranaense, tornando-a mais eficiente e capaz de atender às necessidades logísticas do Estado. Essa é a opinião de Dilvo Grolli, líder cooperativista que vem sendo voz dissonante em relação à atual política de concessões ferroviárias no Estado. 

Briga de amigos

Não convidem para a mesma mesa de jantar, antigos amigos de longa data e parceiros na política: o atual prefeito de Terra Roxa, Ivan Reis, e seu antecessor e ex-vice-prefeito, Altair de Pádua. A relação dos dois sempre foi de respeito, dedicação e cordialidade. Mas, como na política até elefante voa, o cenário mudou drasticamente nos últimos dias. Eles romperam e agora disputam, um contra o outro, a cadeira de Chefe do Executivo. E tudo indica que as chances de reconciliação são mínimas: ambos acusam, um ao outro, de deslealdade.

Esquerda ou direita


Na última eleição, o vereador Josoé Pedralli, figura pública ascendente de Marechal Cândido Rondon, fez uma clara associação com o então presidente Bolsonaro, angariando apoio entre os eleitores que alinhavam suas opiniões ao governo federal. No entanto, surpreendendo muitos, nesta eleição de 2024, Pedralli decidiu mudar de rumo ao se filiar ao Partido Verde (PV) e se aliar a outros partidos da federação, como PT e PCdoB. Essa transição política levanta questões importantes sobre o cenário eleitoral. A filiação ao PV, um partido que tradicionalmente se posiciona à esquerda do espectro político, pode criar uma nova dinâmica em sua base de apoio.

Furlan na Faciap


Flávio Furlan, empresário e filho do querido Pedrinho Furlan — um verdadeiro ícone dos negócios em Toledo e ex-diretor jurídico da Sadia (hoje BRF) — está seguindo os passos do pai e se preparando para assumir a presidência de uma das entidades mais importantes do Paraná: a Faciap (Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná). Com uma bagagem de ex-presidente da Acit e da Caciopar, Flávio vai liderar a maior e mais antiga das 12 coordenadorias empresariais do Estado. A eleição está marcada para novembro, em Foz do Iguaçu, durante o Congresso Empresarial da Federação.


- Luciano Barros é jornalista e colunista do Jornal Paraná Oeste |  Contato: lucianobarros@gmail.com




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