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Cascavel,16/09/2024

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Canal Meio

Datafolha mostra empate triplo em SP a um mês da eleição

Na primeira pesquisa do Datafolha após o início do horário eleitoral gratuito, a disputa pela prefeitura de São Paulo segue tecnicamente empatada. O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) aparece com 23%, mesmo número do levantamento anterior. O influenciador Pablo Marçal (PRTB) passou de 21% para 22%, enquanto o prefeito Ricardo Nunes (MDB) oscilou de 19% para 22%. Tabata Amaral (PSB) surge com 9%, pela primeira vez numericamente à frente de José Luiz Datena (PSDB), que tem 7%. Depois vêm Marina Helena (Novo, 3%) e Bebeto Haddad (DC) e Ricardo Senese (UP), ambos com 1%. Quanto à decisão sobre o candidato, 59% dizem estar certos de seu voto e 41% podem mudar. Em caso de alteração, a segunda opção de voto preferencial é por Boulos (18%), empatado com Nunes (17%) e Tabata (15%). Depois aparecem Datena (13%), Marçal (9%) e Marina Helena (8%). A margem de erro é de três pontos percentuais para cima ou para baixo. (Folha)

E em um eventual segundo turno, Boulos e Nunes venceriam Marçal, segundo simulação feita em pesquisa do Datafolha. O atual prefeito também venceria o deputado federal. Em uma disputa entre Nunes e Marçal, o primeiro ganharia por 53% a 31%. Uma briga entre Boulos e Marçal seria mais apertada, 45% a 39%, com os números apontando empate no limite máximo da margem de erro. No embate Nunes contra Boulos, o resultado seria 49% a 37%. (Folha)

O desempenho de Marçal nas pesquisas levou Nunes a rever sua estratégia de campanha. Investindo em um discurso mais ideológico, ele tem priorizado entrevistas a veículos identificados com a extrema direita, radicalizado em questões de costumes e criticado o regime da Venezuela, apesar da pouca relação do tema com o pleito municipal. Pode estar dando certo. Em agosto, Marçal saltou sete pontos. Agora, apenas um. Nunes subiu três. (Globo)

Já no Rio de Janeiro, o candidato à reeleição, Eduardo Paes (PSD), passou de 56% para 59% das intenções de voto, mantendo-se na liderança. O segundo lugar está tecnicamente empatado: o deputado federal Alexandre Ramagem (PL) passou de 9% para 11%, enquanto o deputado federal Tarcísio Motta (PSOL) foi de 7% para 6%. (Folha)

“Pelo menos é um nome novo”

Marcelo Martinez

O Projeto Comprova lançou ontem um pacote de recursos para auxiliar jornalistas na cobertura das eleições municipais de outubro. Entre eles estão uma “caixa de ferramentas” com aplicativos para verificar conteúdos em todas as mídias, um manual sobre inteligência artificial voltado a esses profissionais e um serviço de mentoria gratuita com especialistas sobre a identificação de conteúdo falso ou suspeito. Liderado pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, o Comprova reúne jornalistas de 42 veículos, entre eles o Meio, para descobrir, investigar e desmascarar conteúdos suspeitos nas redes.

Observar a conversa política em mais de 80 mil grupos públicos de WhatsApp e Telegram é ver como a militância tenta manipular a massa. No começo da semana, circularam pelos apps de mensagem dezenas de postagens sobre Gusttavo Lima apoiando Pablo Marçal (PRTB), enquanto um grupo capitaneado por Caetano Veloso se alinhava com Guilherme Boulos (PSOL). Depois, veio a onda de elogios à esposa do candidato do PRTB frente às críticas à mulher de Ricardo Nunes (MDB). No Rio, o confronto físico entre um candidato a prefeito do União Brasil e um candidato a vereador pelo PT chamou atenção, só perdendo em popularidade para o pastor de Michelle Bolsonaro, que acolheu em seu templo e orou para dois nomes da disputa eleitoral da cidade no mesmíssimo dia. Assine a Ebulição, da Lupa.

O presidente Lula negou ontem que tenha um candidato para suceder Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara dos Deputados. “A presidência da Câmara é da responsabilidade dos partidos políticos. A presidência do Senado é da responsabilidade dos partidos políticos”, disse a uma rádio mineira. Lula tem evitado entrar publicamente na disputa, mas tem participado das negociações nos bastidores. Nesta semana, recebeu no Palácio do Planalto Marcos Pereira (Republicanos-SP) que indicou Hugo Motta (Republicanos-PB) como candidato e que também foi recebido por Lula. O petista conversou ainda com Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, que tem como candidato Antônio Britto (PSD-BA). (UOL)

União Brasil e PSD avaliam um pacto para enfrentar Motta. O líder do União Brasil na Câmara, Elmar Nascimento (BA), que é candidato, reuniu-se na quarta-feira com Kassab e falou por telefone com Brito ontem. Combinaram que os dois partidos vão manter as candidaturas, pois faltam cinco meses para a votação, mas o melhor seria somar forças contra Motta. (Globo)

O ministro do Supremo Tribunal Federal Kassio Nunes Marques indicou ontem que mandará para o plenário da Corte as ações do Novo e da OAB questionando, respectivamente, a suspensão do X no Brasil e a multa de R$ 50 mil para quem acessá-lo via VPN. As duas medidas foram tomadas por Alexandre de Moraes e confirmadas pela Primeira Turma. Em seu despacho, Nunes Marques disse que a questão é “sensível e dotada de especial repercussão para a ordem pública e social”. Ele deu cinco dias para que a Advocacia-Geral da União e à Procuradoria-Geral da República se manifestem. A expectativa é de ao menos a suspensão do X seja mantida. (g1)

Meio em vídeo. Com a suspensão do X no Brasil, duas redes despontam como alternativas para o internauta brasileiro: BlueSky e Threads. Pedro Doria e Cora Rónai discutem qual das duas é a melhor. (YouTube)

A esquerda francesa ganhou, mas não levou. Após dois meses de impasse, o presidente Emmanuel Macron nomeou como primeiro-ministro um político de direita, Michel Barnier, do partido Republicanos. A nomeação provocou protestos na coalizão de esquerda Nova Frente Popular (NFP), que foi o grupo mais votado nas eleições parlamentares, mas não conseguiu a maioria. Barnier não vai ter uma vida fácil. Somados, seu partido e a aliança de centro de Macron têm 213 das 577 cadeiras no Legislativo, o que exigirá uma composição com a esquerda ou com a extrema direita do Reagrupamento Nacional. (BBC)

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Viver

A organização Me Too Brasil, que acolhe vítimas de violência sexual, recebeu denúncias contra o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, por supostos episódios de assédio sexual contra mulheres, conta a coluna de Guilherme Amado. Segundo fontes do governo, Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial, foi uma das mulheres assediadas. No ano passado, ele teria tocado as pernas da ministra, beijado-a inapropriadamente ao cumprimentá-la, além de ter dito expressões com conteúdo sexual. O Me Too disse que não poderia responder se Anielle está entre as denunciantes. Procurada, a ministra não quis comentar. (Metrópoles)

Em junho, a coluna de Mônica Bergamo já havia procurado Anielle sobre tais relatos. Na época, ela não confirmou nem negou. A assessoria da ministra foi procurada na quarta-feira novamente e respondeu que ela não falou e não falaria com qualquer veículo de imprensa sobre o assunto. (Folha)

Para o governo, as denúncias são graves e, ontem, o ministro foi chamado para prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinicius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. “O governo federal reconhece a gravidade das denúncias. O caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”, disse o Planalto em nota oficial. (CNN Brasil)

Almeida repudiou o que chamou de mentiras e falsidades com o intuito de prejudicá-lo. “Quero repudiar tais acusações e faço isso com a força do amor e do respeito que tenho pela minha família, pela minha esposa, pela minha filha de um ano de idade. Toda e qualquer denúncia deve ter materialidade. O que a gente consegue perceber são ilações absurdas com o único intuito de me prejudicar”, disse em vídeo no Instagram. O ministro afirmou que encaminhará ofícios para o governo e para a Procuradoria-Geral da República para que façam uma apuração cuidadosa do caso. O Ministério dos Direitos Humanos acusa a organização Me Too de ter tentado interferir, em 2023, no processo da nova licitação do Disque 100, e associa as denúncias de assédio sexual a isso. (Meio)

Após seis anos sem demarcar qualquer terra indígena, o Ministério da Justiça autorizou ontem a destinação de três novos territórios a povos originários no Pará e no Mato Grosso. A medida deve beneficiar 1.217 indígenas. Alguns desses processos estavam paralisados há mais de dez anos. Antes de assinar os documentos, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, entrou em contato com Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, que conduz uma série de audiências de conciliação referentes ao Marco Temporal das Terras Indígenas. As áreas demarcadas não estão entre os casos contestados. (g1)

Mas 92% das terras indígenas da Amazônia enfrentam seca, segundo dados de julho do InfoAmazonia. Falta de água e alimentos são as consequências mais graves em 358 de 388 territórios. Em julho de 2023, 260 terras indígenas foram atingidas pela seca e apenas um território havia sido classificado como seca extrema – agora foram 17. (Folha)

O Brasil encerrou o dia de ontem com mais cinco medalhas nas Paralimpíadas de Paris, sendo três de prata e duas de bronze. Mais uma vez, a natação foi o destaque com as pratas de Carol Santiago nos 100m peito (SB12); de Talisson Glock nos 100m livre (S6) e de Cecília Araújo nos 50m livre (S8). Os bronzes foram para Rosicleide Andrade, que abriu a participação brasileira no judô, na categoria até 48kg da classe J1, e a equipe do golbol masculino, que venceu a China por 5 a 3. (ge)

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Cotidiano Digital

O primeiro tratado internacional de IA foi aberto para assinatura ontem por diversos países, entre eles, os 27 da União Europeia, Estados Unidos e Reino Unido, segundo a organização de direitos humanos Conselho da Europa. A Convenção sobre IA aborda os riscos que essa tecnologia pode oferecer enquanto promove inovação responsável. Em comunicado, a ministra da Justiça britânica, Shabana Mahmood, afirmou que “a convenção é um passo importante para garantir que essas novas tecnologias possam ser aproveitadas sem corroer nossos valores mais antigos, como os direitos humanos e o Estado de direito”. (Reuters)

O YouTube anunciou ontem que vai limitar a exposição a adolescentes de vídeos que promovam e idealizem um certo nível de condicionamento ou aparência física. A medida foi lançada nos Estados Unidos no ano passado e agora será incorporada globalmente. A plataforma vem enfrentando críticas nos últimos anos por expor menores de idade a conteúdos que podem incentivar transtornos alimentares. A companhia também vai limitar a recomendação repetitiva de vídeos que contém brigas sem contato e intimidação. (TechCrunch)

Mais uma rede social na mira da Justiça. O estado do Novo México ajuizou uma ação contra a Snap, proprietária do Snapchat, alegando que a plataforma facilita que predadores sexuais coletem imagens de crianças. Uma investigação secreta do Departamento de Justiça do Novo México usou uma conta falsa para revelar como o aplicativo promoveu interações com perfis buscando esse tipo de conteúdo. Em resposta, a Snap não comentou, mas havia divulgado recentemente medidas para melhorar a segurança, como alerta ao adicionar estranhos e facilitar o bloqueio de usuários indesejados. (Washington Post)

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Cultura

Conhecida por seu apelo mais pop, a 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo chega ao público, de hoje ao próximo dia 15, buscando um olhar plural, com mesas sobre as mais diferentes tendências do mundo literário, de ficção climática e literária a romance policial, esportivo, erótico e literatura infantil. A fé também tem espaço com sete mesas nos dois principais palcos do evento, que acontece no Distrito Anhembi. Entre os destaques estão um debate sobre intolerância com o padre Júlio Lancellotti e o pastor e cantor gospel Kléber Lucas. Serão mais de 2 mil horas de programação divididas em 13 espaços com 716 autores. Os ingressos custam R$ 35 e estão à venda no site da Bienal. (Globo)

Um estudo do Indie Women mostra que a participação de mulheres nos bastidores de filmes produzidos e lançados em festivais americanos tem crescido mais em documentários do que em longas narrativos. No último ano, pela primeira vez, documentários dirigidos por elas tiveram mais apresentações do que aqueles dirigidos por eles: nove a oito. Por outro lado, os mesmos eventos destacaram uma média de 11 longas masculinos ante sete filmados por mulheres. (Deadline)



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