MUNDO

Cerca de 12 horas depois de Israel começar uma operação militar por terra no Líbano, a Guarda Revolucionária Islâmica do Irã lançou quase 200 mísseis balísticos em um ataque contra Israel.

O que aconteceu? O céu das duas maiores cidades israelenses — Tel Aviv e Jerusalém — foram iluminados por projéteis iranianos que, em sua grande maioria, foram interceptados pelo Domo de Ferro com a ajuda dos EUA.

Não foram só os mísseis: Pouco antes do bombardeio, no sul de Tel Aviv, pelo menos oito pessoas morreram e nove ficaram feridas durante um ataque terrorista. Os dois atiradores foram mortos pela polícia israelense.

Uma guerra que só cresce 

O ataque com mísseis foi o primeiro desde que os conflitos entre Israel e o Hezbollah aumentaram. Embora o grupo terrorista atue no Líbano, é o Irã que dá o apoio financeiro e militar — assim como acontece com o Hamas.

A relevância: O ataque a Israel foi feito diretamente pelo Irã, que é a maior potência militar do Oriente Médio, sendo bem mais armado que os grupos que sustenta e ainda contando com o apoio de potências como a Rússia. Sim, isso pode (pode) dar zebra mundial. 

 Casa Branca de olho: Do outro lado, os EUA mandaram mais tropas e caças para a região, e reforçaram que Israel tem o direito de se defender e que vai continuar apoiando o país contra seus inimigos.

Já grupos armados do Iraque fizeram ameaças dizendo que vão atacar bases dos EUA caso os americanos se juntem a qualquer resposta israelense contra os iranianos.

 E o Brasil nisso tudo?

Horas depois dos mísseis, o Ministério das Relações Exteriores soltou uma nota que chamou atenção por não ter uma letra sequer sobre o ataque do Irã. Na verdade, o governo condenou Israel por ter começado sua operação terrestre no Líbano. Clique para ler na íntegra.

BRASIL

O famoso “sigilo de 100 anos” pode chegar ao fim

Conte-me tudo, não esconda nada. A Controladoria Geral da União publicou uma portaria que tornou mais difícil que agentes públicos escondam documentos por um século.

O que muda? Agora, o prazo padrão de segredo é de 15 anos. Caso o governo queira aumentar esse tempo, vai ser preciso de uma justificativa técnica para a CGU.

Ao mesmo tempo, o governo federal prepara um projeto de lei que acaba definitivamente com qualquer chance de um documento ficar 100 anos sob sigilo.

Por que tanto tempo? 

O sigilo de 100 anos existe desde 2011, quando a Lei de Acesso à Informação foi sancionada por Dilma. Pelas regras, um século de segredo só seria possível em dados pessoais relacionados à intimidade e vida privada.

Não foi bem o que aconteceu… De lá pra cá, os 100 anos de segredo foram impostos em todos os governos — e não necessariamente em informações que falavam sobre a vida privada das autoridades.

Durante a campanha de 2022, Lula criticou os sigilos de 100 anos de Bolsonaro — foram 1.108 ao total — e disse que acabaria com essa possibilidade. No entanto, o atual governo já colocou 1.339 informações sobre o mesmo regime de privacidade.

VARIADA

Academias de luxo estão virando comunidades

Malha y faz networking. Pensando em uma geração que bebe menos e gosta de dormir cedo, as baladas não são mais os melhores locais de conexão — mas sim as academias.

Contexto: Na pandemia, várias academias de baixo custo decretaram falência. Na outra ponta, academias de luxo — como as americanas Equinox, Life Time Fitness e Chelsea Piers — expandiram suas ofertas e metragem quadrada.

Além de fazer leg press e correr na esteira, os membros desses locais de luxo ainda podem desfrutar de piscina fria, sauna, infravermelha e até espaço de coworking.

Inclusive, indicando uma tendência que pode se espalhar, uma unidade da Chelsea Piers Fitness está oferecendo atividades que não têm nada a ver com exercícios, como clube do livro, noite de cinema, show de comédia, degustações e oficinas.

 E aqui no Brasil? Em algumas das academias mais caras do país, uma mensalidade pode ultrapassar R$ 4 mil. Clique aqui pra ver o ranking.

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O que é a tal da “dívida boa” nos EUA?

Se tem uma coisa que muitos brasileiros conhecem, é a sensação de estar no vermelho.  

Por aqui, 78,8% das famílias estão endividadas e um dos motivos está atrelado aos cartões de crédito e empréstimos com juros altos. Essa é a dívida tóxica: Cresce rápido e vira uma bola de neve.

A boa notícia? Esse cenário está mudando no Brasil, e a Creditas é parte dessa transformação — com mais de 10 anos no mercado oferecendo crédito com garantia.

Ou seja, se qualquer pessoa ou família tem uma casa ou um carro, pode usá-los pra garantir crédito “saudável” e melhorar de vida, como acontece nos EUA.

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NEGÓCIOS

Portos dos EUA ficam paralisados pela 1ª vez em quase 50 anos

Bilhões de dólares travados todos os dias. Pela primeira vez desde 1977, os portos da Costa Leste e do Golfo dos EUA estão completamente parados graças a uma greve geral de estivadores.

Ao menos 50 mil funcionários de 30 portos — incluindo 5 dos 10 mais movimentados da América do Norte — estão sem operação depois que nenhum acordo foi firmado sobre um aumento salarial de pelo menos 50%.

A relevância: Essas instalações movimentam quase 70% das exportações envolvendo contêineres e mais de 55% das importações do mesmo tipo dos EUA. As perdas com a greve podem chegar a US$ 5 bilhões por dia.

Dependendo do quanto a paralisação durar, existe a chance de alguns produtos chegarem atrasados para as principais temporadas de compras no país — como a Black Friday e o próprio Natal.

Buscando alternativas: O governo pensa em desviar as cargas para o Canadá ou fazer o transporte por ferrovias, mas nenhuma das duas ideias ajudariam o suficiente. A Casa Branca não descarta intervir nas negociações.

Zoom out: Quase 69% de todos os produtos comercializados pelos EUA são transportados pela água. Por lá, os portos empregam mais de 31 milhões de americanos e movimentam mais de US$ 5 trilhões/ano.

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Às vezes, você sente que seu cérebro tá cansado?

Olhando pro nada, pensando em nada… Se essa tem sido sua vibe e manter o foco parece impossível, sua mente pode estar dando sinais de que precisa de um estímulo.

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ECONOMIA

Petróleo sobe, puxando Petrobras, que puxa o Ibovespa

A bolsa brasileira abriu o mês de outubro no azul, tendo uma alta de 0,51% ontem, fechando aos 132.495 pontos.

“Mas por que a nossa bolsa sobe com a provável escalada da guerra?” Bom, talvez uma imagem diga mais que mil palavras:

Petróleo. Petrobras. Bolsa. Com a guerra no Oriente Médio, uma região-chave na produção de petróleo, o preço do barril tipo Brent subiu 3,8%, fazendo a Petrobras subir 2,6% e puxar o Ibovespa para cima.

Por outro lado, os principais índices de Wall Street caíram, já que petróleo em alta também representa risco de inflação — e a bolsa dos EUA não é tão dependente de petrolíferas como a nossa.

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