Donald Trump publicou em sua rede Social Truth um recado ao presidente russo Vladimir Putin: “PARE essa guerra ridícula!”. “Se não chegarmos logo a um acordo, não terei alternativa a não ser impor altas taxas, tarifas e sanções a tudo o que a Rússia vende para os Estados Unidos e outros países”, ameaçou. O governo russo, que já é neste momento alvo das maiores sanções no planeta pela invasão à Ucrânia, fez-se de desentendido. Dmitry Polyanskiy, vice embaixador do país na ONU, disse que o Kremlin precisa saber o que Trump deseja em um acordo antes de qualquer processo de paz ser levado a cabo. “Não se trata só de ‘terminar a guerra’”, disse o diplomata. “É preciso lidar com as questões que causaram a crise na Ucrânia”, acrescentou, pedindo que Trump mude o que chamou de “maliciosa política anti-Rússia”. (BBC) Mas Moscou tem outro plano. No campo de batalha, o lado russo tem progredido e espera avançar ainda mais se Trump reduzir, como é esperado, a ajuda militar à Ucrânia. Putin parece redobrar a aposta, acreditando que seu exército pode tomar mais territórios e forçar Kiev à submissão no final do ano. “Na primavera, as condições não estarão maduras para o fim da guerra”, disse Sergei Markov, um analista pró-Kremlin. “Já no outono, enquanto Trump reduz o financiamento e as forças russas fazem mais progresso, talvez haja melhores condições políticas.” (Washington Post) No flanco interno, as ações anti-imigração começaram a sair do papel. O Pentágono enviou 1.500 soldados para reforçar as patrulhas da fronteira com o México e vai fornecer aviões militares ao Departamento de Segurança Doméstica para transportar deportados. Do outro lado do Rio Grande, o governo mexicano está montando abrigos temporários para receber tanto a prometida leva de deportados quanto as pessoas barradas na fronteira. (AP) Amigos, amigos, negócios à parte. Elon Musk, apoiador firme de Donald Trump e encarregado por ele de redesenhar o governo americano, atacou a iniciativa anunciada pelo presidente de criar uma infraestrutura para desenvolvimento de inteligência artificial no país. Chamada Stargate, a empresa terá investimento inicial de US$ 100 bilhões da OpenAI, do SoftBank e da Oracle. “Eles não têm esse dinheiro”, vociferou Musk no X. Ele trava uma batalha jurídica contra o OpenAI e seu CEO, Sam Altman, que respondeu no post: “O que é excelente para o país nem sempre é ótimo para suas empresas, mas em seu novo cargo eu espero que você ponha a América em primeiro lugar”. (CNN) Para ler com calma. O grupo diretamente ligado a Trump inclui nomes conhecidos, como o próprio Musk, mas há novos rostos que vão exercer papeis importantes no governo. Aqui estão 21 deles. (Político) Meio em vídeo. Usuários de redes da Meta reclamaram nesta quarta-feira que estavam seguindo, sem terem solicitado, as contas de Trump e do vice J.D. Vance no Instagram e no Facebook. No Central Meio, Pedro Doria explicou que as contas eram na verdade relativas aos cargos. “Quem seguia Kamala Harris, por exemplo, seguia a vice-presidente. Com a mudança de governo, ela foi substituída nas listas por Vance. Isso também aconteceu há quatro anos”, disse. (YouTube) Essa foi a mesma explicação dada pela Meta. A empresa disse ainda que pode levar algum tempo para processar todos os pedidos de unfollow feitos por quem não gostou de ver Vance e Trump em seu feed. (Variety) A Polícia Federal indiciou nesta quarta-feira quatro ex-diretores e coordenadores da Polícia Rodoviária Federal pelas ações para impedir o voto de eleitores nordestinos no segundo turno das eleições de 2022. Eles são acusados de desobediência, prevaricação, restrição ao exercício do direito de voto e participação por omissão na tentativa de golpe de Estado. De acordo com a PF, sob orientação do ex-diretor Silvinei Vasques, já indiciado, a PRF montou blitzes e barreiras policiais em diversas cidades do interior do Nordeste no segundo turno das eleições presidenciais de 2022. A ação foi montada, segundo os agentes, para tentar dificultar o voto no presidente Lula, então candidato favorito na região. (g1) O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu nesta quarta-feira, por unanimidade, manter o bloqueio de R$ 6 bilhões do Pé-de-Meia, o mais importante programa social do terceiro mandato do presidente Lula, que prevê o pagamento de R$ 200 mensais a estudantes de baixa renda do Ensino Médio. A área técnica do tribunal constatou, a partir de denúncias, que o MEC realizou pagamentos do programa sem que os recursos estivessem previstos no Orçamento ou fossem autorizados pelo Congresso, como manda a lei que criou o Pé-de-Meia. Lula chegou a vetar essa exigência, mas ela foi reinstituída pelos parlamentares. A Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu, pedindo a liberação da verba e um prazo de 120 dias para adaptação. Já o MEC nega que tenha repassado pagamentos sem aprovação pelo Legislativo. (UOL) |
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