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Cascavel,18/03/2025

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Israel rompe cessar-fogo e volta a bombardear Gaza


Israel rompe cessar-fogo e volta a bombardear Gaza

Israel rompeu na manhã de hoje (hora local) o cessar-fogo com o Hamas e retomou os pesados bombardeios à Faixa de Gaza, alegando a recusa do grupo islâmico em libertar todos os reféns sequestrados nos ataques terroristas de 7 de outubro de 2023. Segundo autoridades do território palestino, o número de mortos passa de 300, e Israel recomendou que a população deixe novamente diversas áreas do enclave. As famílias dos reféns ainda em poder do grupo terrorista protestaram e pediram a intervenção do presidente americano Donald Trump para interromper as hostilidades. Já a facção mais radical do governo israelense, contrária a qualquer acordo de paz em Gaza, comemorou. Israel diz que o Hamas tem recusado sistematicamente as propostas de mediadores, enquanto o grupo islâmico quer a implementação da segunda fase do cessar-fogo, aprovado em janeiro, que prevê a retirada das tropas israelenses e a libertação dos reféns ainda vivos. A primeira fase terminou oficialmente no último dia 1º, mas os combates não haviam sido retomados. (CNN)

Segundo um dos líderes do Hamas, os ataques israelenses representam uma “sentença de morte” para os reféns e são, na verdade, uma manobra diversionista do primeiro-ministro israelense. “A iniciativa de [Benjamin] Netanyahu de retomar a guerra significa sacrificar os prisioneiros da ocupação [como o Hamas se refere aos reféns] e impor-lhes uma sentença de morte”, disse Izzat al-Rishq, acrescentando que o premiê está usando os combates como “bote salva-vidas” diante de crises internas em seu governo. (Guardian)

Patrick Kingsley: “As negociações empacaram após Israel pressionar o Hamas a libertar um número significativo de reféns, o que o grupo não quer fazer sem a garantia de que poderá permanecer no poder em Gaza após o fim da guerra. A natureza dos ataques desta terça-feira indica que Israel está tentando forçar o Hamas a se comprometer com um novo acordo, uma tática arriscada e mortífera que pode ainda levar a uma guerra total”. (New York Times)

Em busca da recuperação de sua popularidade neste ano pré-eleitoral, o presidente Lula assina hoje o projeto de lei que isenta quem recebe até R$ 5 mil por mês do Imposto de Renda. O evento, no Palácio do Planalto, vai contar com a participação dos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). O governo espera que o Congresso aprove a mudança para passar a valer já em 2026, ano de eleições. Estima-se que 32% dos trabalhadores deixarão de ser tributados com o aumento do limite de isenção. (Estadão)

Para isso, o governo terá de abrir mão de R$ 27 bilhões, segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A expectativa inicial era que a correção custasse R$ 32 bilhões no próximo ano, mas houve um recálculo porque o governo vai elevar a isenção do IR dos atuais R$ 2.824 para R$ 3.036, corrigindo o valor de dois salários mínimos. Os R$ 27 bilhões serão compensados com a criação de um imposto mínimo de até 10% para quem tem renda acima de R$ 50 mil por mês, incluindo lucros e dividendos. Haddad se reuniu na manhã de ontem com Lula, que pediu para não haver alterações nos descontos atualmente oferecidos no IR, como isenção por doenças graves. (Globo)

E em outra frente para aumentar a popularidade, o governo Lula estuda criar uma faixa estendida no Minha Casa, Minha Vida para atender a quem tem renda mensal familiar entre R$ 8 mil e R$ 12 mil. A medida deve ser viabilizada com a injeção de R$ 15 bilhões do Fundo Social do Pré-Sal para operações de financiamento das atuais faixas do programa. Essa operação deve liberar recursos do FGTS para o financiamento dessa nova faixa. O objetivo é atender à classe média. (Folha)

Eliane Cantanhêde: “Com Bolsonaro desmilinguindo, a popularidade de Lula despencando e o centro acéfalo e amorfo, o jogo político está nas mãos do Centrão (na verdade, Direitão), que balança para um lado e para outro, segundo as pesquisas. Exemplos: para o PSD de Gilberto Kassab, dividido sobre a anistia, e o União Brasil, rachado em relação a tudo, importa quem vai ganhar”. (Estadão)

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, decidiu abrir uma sessão extraordinária no plenário virtual, entre amanhã e depois, para decidir se Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin e Flávio Dino devem ou não ser excluídos do julgamento da denúncia contra Jair Bolsonaro (PL) e sete aliados por tentativa de golpe de Estado. Os advogados do ex-presidente pediram o afastamento de Dino e Zanin, enquanto as defesas do ex-ministro Braga Netto e do general da reserva Mário Fernandes pediram que Moraes e Dino sejam excluídos do julgamento. Essas solicitações já foram negadas por Barroso, mas diante da “excepcional urgência do caso”, o presidente da Corte decidiu submeter suas decisões aos demais ministros. (UOL)

Embora sempre tenha evitado informar números de manifestantes em eventos políticos, a Polícia Militar do Rio de Janeiro divulgou uma estimativa de 400 mil pessoas no comício em favor da anistia para Bolsonaro e pessoas envolvidas nos ataques de 8 de Janeiro no domingo em Copacabana. A ordem de divulgação e o número — já que a PM teria estimado um total de 50 mil pessoas — teriam vindo do Palácio Guanabara, conta Octavio Guedes. O governador do Rio, Cláudio Castro (PL), nega. A publicação da PM foi retuitada por diversos líderes e nomes bolsonaristas. Segundo a USP, o evento contou com 18,3 mil pessoas. (g1)

O Ministério Público do Rio de Janeiro foi acionado para apurar a discrepância das estimativas de público divulgadas pela PM e outras instituições. A deputada estadual Renata Souza (PSOL) pede que a promotoria investigue se há atos de improbidade administrativa por trás da divulgação, segundo a coluna de Lauro Jardim. (Globo)

Meio em vídeo. A gente sabe que Bolsonaro não levou 400 mil pessoas para as ruas, mas os zaps bolsonaristas estão convencidos. Sabe qual é o problema de Bolsonaro? Não são os bolsonaristas que precisam ser convencidos de que ele ainda tem poder. E quem o ex-presidente precisa convencer não é tio do zap. Confira o que pensa Pedro Doria no Ponto de Partida. (YouTube)

Meio errou. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, é filiado ao Republicanos, não ao PL.

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De olho na segurança digital

De olho na segurança digital

Com a crescente digitalização, garantir segurança e privacidade tornou-se um desafio. No Brasil, 64% das empresas são alvos de fraudes, segundo pesquisa da Mastercard. Nesse cenário, a World se destaca ao utilizar tecnologias avançadas, como a biometria da íris, para comprovar a identidade de usuários sem comprometer sua privacidade. O sistema transforma as características da íris em um código único com a Computação Multipartidária Anonimizada (AMPC), garantindo que os dados permaneçam protegidos. Outro pilar da segurança da World é a Prova de Conhecimento Zero (ZKP), que permite autenticações sem revelar informações pessoais. Esse método evita fraudes e bots, permitindo, por exemplo, que redes sociais identifiquem contas de humanos sem expor sua identidade. O Discord já implementou essa tecnologia para reforçar a verificação de usuários. (World)

O Brasil alcançou um índice de maturidade digital de 62,5 pontos, superando a média global de 62,3, segundo a pesquisa Tendências na Transformação Digital do Ambiente de Trabalho 2025 da Zoho Corporation. O estudo ouviu 4.900 trabalhadores em vários países, incluindo 350 brasileiros. Apesar do avanço, 41% das empresas brasileiras ainda operam no nível 2 de maturidade, com processos tecnológicos não padronizados. O setor de tecnologia lidera a digitalização, seguido por governo e financeiro. O estudo estima que a transição completa para o nível 4 pode levar dez anos e custar até US$ 1 mil por funcionário ao ano. (RH Pra Você)

O Gartner anunciou o que entende serem as seis principais tendências de segurança cibernética para 2025, influenciadas pelo avanço da IA generativa, descentralização digital e novas regulamentações. Entre elas estão o redirecionamento de investimentos das empresas para proteger dados não estruturados, impulsionadas pelo uso da IA generativa; o gerenciamento de identidades de máquinas e a cultura de segurança. Veja lista completa. (Mercado & Consumo)

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Viver

A costa brasileira registrou recorde de acidentes envolvendo a exploração marítima de petróleo em 2024. De acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, houve 731 acidentes em alguma etapa de exploração de petróleo em alto mar, maior marca desde o início da série histórica, em 2011. O debate sobre a segurança dessas operações tem ganhado força com as discussões sobre o licenciamento para pesquisar o bloco 59, um dos que já foram leiloados na Foz do Amazonas. (Folha)

O Ministério da Saúde anunciou a abertura de um novo edital de contratação para o programa Mais Médicos. Os municípios poderão solicitar profissionais para as mais de 2,2 mil vagas abertas para atendimento e reposição de profissionais. Após essa etapa, as inscrições estarão abertas para os médicos, que devem assumir os novos postos de trabalho a partir de maio. O edital também criará, pela primeira vez, um cadastro reserva. (g1)

Panelinha no Meio. Vamos lá. Vodca, extrato de tomate, suco de limão, sal. Como? Você acha que terça-feira de manhã não é adequado para um Bloody Mary? Tudo bem, sem desperdício. Vamos pegar esses ingredientes e mais alguns e fazer uma espetacular marinada para frango.

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Cultura

Elis Regina completaria 80 anos ontem. E o Estadão divulgou um vídeo inédito com o registro de uma das apresentações de sua última turnê, Trem Azul, em 1981. As imagens foram feitas pelo fotógrafo Paulo Kawall, mas só foram reveladas agora, após a digitalização, no mês passado, da fita cassete com a gravação. O show teria sido realizado no Palácio das Convenções do Anhembi, durante a segunda passagem da excursão por São Paulo, em outubro daquele ano. Os 35 minutos de filmagens mostram uma Elis alegre e leve, mantendo o pique e a qualidade vocal. (Estadão)

Um novo projeto do editor e jornalista Matinas Suzuki Júnior será inaugurado em abril para reimpressão, sob demanda, de livros esgotados. Chamado de Casa Matinas, a iniciativa do ex-diretor da editora Companhia das Letras vai imprimir o que ele chama de “livros imperecíveis”, obras relevantes e já fora de catálogo conforme forem compradas por leitores interessados. Diferentemente do que ocorre na revenda em sebos, o novo negócio deve remunerar os autores das obras. (Folha)

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Cotidiano Digital

A BYD apresentou um novo sistema que permite carregar carros elétricos em um tempo semelhante ao de abastecimento em bomba de combustível. No teste com seu novo sedã Han L, o CEO e fundador da marca, Wang Chuanfu, disse que o modelo foi capaz de fornecer 470 quilômetros em autonomia de bateria com apenas cinco minutos na tomada. A velocidade de recarga está à frente dos superchargers da Tesla, que alcançam 275 km de autonomia em 15 minutos, ou os 325 km em dez minutos do novo Mercedes CLA. (Bloomberg Línea)

A Apple está desenvolvendo um novo modelo de iPhone mais fino, o iPhone 17 Air, conta Mark Gurman, da Bloomberg. O lançamento está previsto para o último trimestre deste ano. Assim como o MacBook Air, a proposta do novo iPhone é manter um design mais leve e fino, sem abrir mão de recursos avançados. A empresa chegou a considerar tornar o iPhone 17 Air um dispositivo completamente sem portas, com carregamento 100% sem fio e sincronização de dados feita exclusivamente na nuvem, mas desistiu, por enquanto, por receio de como reguladores europeus reagiriam à mudança. (TechCrunch)

Para ler com calma. Criadas para videogames, as unidades de processamento gráfico (GPUs) têm sido um dos pontos-chave na corrida de IA. Se, antes, os computadores dependiam de unidades centrais de processamento (CPUs), as GPUs são milhares de vezes mais rápidas para fazer cálculos, trabalhando ainda melhor quando associadas a outras unidades. Essa arquitetura chega a abrigar até 100 mil chips conectados em data centers, que trabalham nos poderosos sistemas de IA, que consomem muita energia. As big techs correm agora para produzir a própria energia para alimentar seus próprios data centers. (New York Times)



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