BRASIL

Estável e sem dor. Essa é a condição do ex-presidente Jair Bolsonaro após passar por uma longa cirurgia de 12 horas no intestino, realizada ontem, em Brasília.

Segundo o boletim médico, o procedimento foi necessário para tratar uma obstrução causada por uma dobra no intestino delgado, agravada por aderências formadas em cirurgias anteriores realizadas após a facada sofrida em 2018.

A operação, chamada de laparotomia exploradora, foi feita após o diagnóstico de suboclusão intestinal — quando há uma obstrução parcial que dificulta a passagem de gases e fezes.

Bolsonaro segue internado na UTI do hospital DF Star, sem previsão de alta. Uma coletiva com os médicos deve ocorrer nesta manhã, às 9h.

O que mais foi destaque no Brasil?

MUNDO

Ataques na Ucrânia e em Gaza, Lady Gaga no Coachella e mais

Ataque aéreo na Ucrânia. Nesse domingo, a Rússia disparou dois mísseis na cidade de Sumy, localizada no norte da Ucrânia, deixando 32 mortos e centenas de feridos. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, exigiu uma resposta mundial ao ataque e classificou a Rússia como "escória imunda".

O início de um possível acordo. Representantes dos Estados Unidos e Irã se encontraram nesse final de semana em Omã para iniciar um novo acordo nuclear, visando evitar conflitos no Oriente Médio. Os países concordaram em se reunir nesta semana para uma nova conversa.

Um som que marcou gerações. A Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos adicionou o som que o Windows 95 fazia ao ser reiniciado ao seu registro de gravação nacional (NRR), tornando-o um patrimônio histórico do país.

Mais ataques na Faixa de Gaza. Israel lançou um ataque aéreo no último hospital que operava em pleno funcionamento em Gaza. De acordo com o governo, o local era usado como centro de controle do Hamas. O hospital foi avisado pelos israelenses 20 minutos antes do bombardeio, fazendo com que vários pacientes fossem retirados às pressas e levados para a rua.

Se preparando para o Rio. A menos de três semanas de sua apresentação em Copacabana, Lady Gaga estreou sua turnê com show no Coachella, maior festival de música do mundo. Essa foi a primeira aparição da cantora para um grande público depois de 8 anos.

Presidente reeleito no Equador. Daniel Noboa, atual chefe de Estado do Equador e alinhado à direita, foi reeleito ao derrotar Luisa González no 2° turno das eleições presidenciais do país. A candidata de esquerda alegou fraudes e afirmou que há ditadura no Equador. Já Daniel terá que enfrentar a crise energética e econômica do país, além dos desafios da segurança pública. Atualmente, o Equador é a principal rota de cocaína do mundo.

Descanse em paz. Mario Vargas Llosa, escritor peruano vencedor de inúmeros prêmios, incluindo o Nobel de Literatura, em 2010, faleceu aos 89 anos. Vargas Llosa foi pioneiro ao entrar na Academia Francesa sem nunca ter escrito nada em francês.

TECNOLOGIA

O novo endereço dos dados? A Lua

 Esqueça galpões cheios de servidores. A nova aposta das big techs é guardar seus dados no espaço — literalmente, risos.

A startup americana Lonestar está desenvolvendo data centers na órbita da Terra e até mesmo na Lua. A ideia pode parecer um episódio de Black Mirror, mas já virou realidade. No mês passado, a empresa levou um protótipo do tamanho de um livro até a Lua por uma nave da Intuitive Machines.

E qual a ideia por trás? Na Terra, está cada vez mais difícil achar espaço (e paciência) pra tanto servidor. Data centers gastam rios de energia e água — e não são os vizinhos mais queridos.

Já no espaço, há energia solar em abundância e, segundo a Lonestar, dados transmitidos da Lua seriam quase impossíveis de hackear.

Acontece que o projeto ainda tem muitos desafios, já que lançar equipamentos no espaço pode custar até meio milhão de reais por kg.

Apesar dos obstáculos, empresas como Lonestar e StarCloud seguem confiantes. Com a demanda por dados explodindo e o planeta ficando pequeno demais para tantos servidores, olhar para o céu está virando um mercado bilionário.

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Quem disse que o dinheiro investido tem que ficar preso?

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NEGÓCIOS

A garrafinha azul que viralizou sem fazer esforço

 Uma garrafa azul, um influenciador fitness e um banho de gelo. Essa foi a receita para um fenômeno de marketing não planejado acontecer.

O vídeo de Hall acumula +770M de views, explodindo a popularidade da Saratoga. Para se ter uma ideia, as buscas no Google por “Saratoga Water” aumentaram 1.379% depois da viralização do vídeo.

Por que isso importa? Mesmo antes do sucesso da Saratoga, a Primo Brands já considerava a água um de seus "produtos premium em rápido crescimento". Tanto que a empresa possui a Poland Spring e a Pure Life, que gera mais de US$ 1 bilhão em vendas cada.

Além disso, o mercado global de água engarrafada foi avaliado em cerca de US$ 300 bilhões em 2023, e tem projeções de chegar a US$ 500 bilhões até 2030.

APRESENTADO POR HOSPITAL NOVE DE JULHO

O coração avisa. E isso não é sobre amor…

Coração apertado, batendo estranho, nem sempre é amor. A aterosclerose — acúmulo de gordura nos vasos — pode passar despercebida, e pode evoluir para um infarto ou AVC.

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ECONOMIA

F5 no tarifaço: Trump alivia taxas e dá fôlego às big techs

O governo Trump resolveu tirar o pé do acelerador — pelo menos quando o assunto envolve Big Techs.

A Alfândega dos EUA anunciou a isenção de celulares, laptops, semicondutores e outros eletrônicos das tarifas recíprocas de 125% impostas a China — mantendo os 20% já existentes — e de 10% aplicada a outros países.

Com isso, produtos que representam quase US$ 390 bilhões em importações, incluindo mais de US$ 100 bilhões vindos da China, foram blindados do tarifaço.

A notícia foi especialmente bem recebida pela Apple, que teria que decidir entre reduzir margens ou aumentar preços se as tarifas entrassem em vigor.

Um iPhone 16 Pro, por exemplo, poderia saltar de US$ 549 para mais de US$ 1.300, segundo simulações. A empresa chegou a fretar aviões para acelerar embarques de 600 toneladas de iPhones na Índia e evitar nova taxação.

Além da , outras gigantes como Nvidia e Intel também saem ganhando. Os produtos isentos — como semicondutores e telas planas — não são fabricados em larga escala nos EUA e levariam anos para serem relocalizados.

Looking forward: Em comunicado feito pelo porta-voz do Ministério do Comércio do país, a China solicitou aos Estados Unidos que “cancelem completamente” as tarifas alfandegárias recíprocas. A novela da guerra comercial parece estar longe de um desfecho….

OPINIÃO DO LEITOR

RODAPÉ

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