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Cascavel,29/03/2024

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Dia Nacional de Combate ao Fumo: tabagismo pode causar mais de 50 tipos de doenças

Vários tipos de câncer estão associados ao uso do tabaco; data é um convite ao combate do hábito que pode ser fatal

Fonte: Divulgação
Dia Nacional de Combate ao Fumo: tabagismo pode causar mais de 50 tipos de doenças

O Dia Nacional de Combate ao
Fumo (29 de agosto) tem como objetivo intensificar as ações para conscientizar
a população sobre os riscos do tabaco ao organismo. Segundo a Sociedade
Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, o ato de fumar afeta pelo menos 9,8% da
população brasileira. A OMS (Organização Mundial da Saúde) considera a
nicotina, substância derivada do tabaco, uma droga psicoativa que causa
dependência, portanto o tabagismo é classificado como uma doença. 




Além do cigarro,
narguilés, charutos e cigarros eletrônicos também contêm a substância do tabaco
que, se consumida regularmente, podem causar mais de 50 doenças, entre elas
vários tipos de câncer, como leucemia mielóide aguda; câncer de bexiga; câncer
de pâncreas; câncer de fígado; câncer de pulmão; câncer de esôfago; câncer de
rim e ureter; câncer de laringe (cordas vocais); câncer na cavidade oral
(boca); câncer de faringe (pescoço); câncer de estômago; câncer de cólon e
reto; câncer de traqueia, brônquios e até mesmo de bexiga. 



“O tabaco é responsável
por causar a maior parte de todos os cânceres de pulmão, além de estar
associado aos acidentes cerebrovasculares e ataques cardíacos fulminantes”,
alerta a médica oncologista do CEONC Hospital do Câncer, doutora Jordana
Yagushi Resende. 


Outro problema decorrente
do tabagismo é o dos fumantes passivos, ou seja, quem fica exposto à fumaça do
cigarro sem fumar de fato. 



“Estas pessoas podem
desenvolver doenças tanto quanto os fumantes. Crianças e bebês são mais
suscetíveis ao tabagismo passivo e têm alto risco de desenvolver doenças
respiratórias. Mulheres grávidas, que são fumantes ou passivas, têm maior risco
de natimorto, malformações congênitas e bebês com baixo peso ao nascer”,
explica a médica.  



No Brasil, o tratamento do
tabagismo está disponível gratuitamente no SUS (Sistema Único de Saúde), por
meio do Programa Nacional de Controle do Tabagismo, articulado pelo Ministério
da Saúde, INCA (Instituto Nacional do Câncer José de Alencar) e Secretarias
Estaduais de Saúde, e pode envolver desde terapias e uso de medicamentos. 









































“É importante não
desistir, pois o paciente pode ter várias recaídas durante o processo. Estudos
mostram que, em média, são necessárias sete tentativas para parar de fumar,
então a recomendação padrão é que haja persistência e, caso seja necessário,
que a pessoa busque ajuda médica. Hoje, já existem tratamentos complementares
que podem ajudar nessa missão de parar de fumar, que, apesar de difícil, é
extremamente benéfica”, finaliza a dra. Jordana.


Assessoria 




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