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Cascavel,26/04/2024

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Audiência pública define encaminhamentos para prevenir riscos do uso de cigarro eletrônico

Proibidos pela Anvisa, dispositivos são vendidos normalmente e usados por jovens, adolescentes e até crianças

Fonte: Assessoria
Audiência pública define encaminhamentos para prevenir riscos do uso de cigarro eletrônico

Uma audiência pública, realizada na manhã desta quarta-feira (26), discutiu os riscos à saúde provocados pelo uso do cigarro eletrônico, que tem a venda e uso proibidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em todo o território nacional, mas que é comercializado de forma ilegal e passou a fazer parte do cotidiano de jovens, adolescentes e até crianças.

Participaram diversas entidades ligadas aos setores de segurança, assistência social e segurança, entre outros, além de estudantes e pais de adolescentes.

O secretário de Cidadania, da Proteção à Mulher e Políticas Sobre Drogas, Misael Junior, disse que a audiência é resultado de várias reuniões realizadas ao longo de ano com os conselhos de Segurança (Conseg) e Antidrogas (Comad) sobre o tema.

“Provocamos as autoridades para gente poder discutir, debater, sobre a comercialização desse cigarro eletrônico, que a própria Anvisa já proíbe, bem como a utilização dessa ferramenta por crianças e adolescente e daqui levar alguns encaminhamentos, sugestões, movimentar a nossa sociedade para que nós possamos mostrar realmente o que é o cigarro eletrônico”, afirma Misael.

A demanda foi levada até a secretaria por pais que solicitaram ajuda, por não conseguirem mostrar aos filhos o prejuízo que o cigarro eletrônico traz à saúde.

O secretário de saúde, Miroslau Bailak, classifica o cigarro eletrônico como “a pior droga que existe” e destaca que parece inofensivo, mas crianças e adolescentes estão contraindo câncer por conta do uso do dispositivo.

“É um problema muito sério que provoca uma doença pulmonar muito rápida, que se desenvolve em semanas e prejudica de maneira definitiva o pulmão da pessoa que utiliza desse meio. Então, nós precisamos combater porque isso se tornará um problema de saúde pública muito sério, produz lesões semelhantes a lesões provocadas pela Covid, processos inflamatórios gravíssimos, e que ninguém deve correr o risco de passar por iss”, diz o médico.

Ao fim da audiência, foram pautados alguns encaminhamentos para tentar conter o problema. Entre elas, estão o retorno e com aumento do efetivo do Programa Proerd, criado pela Polícia Militar para alertar alunos sobre os riscos das drogas. Também foi definido que haverá sensibilização das autoridades, integração dos serviços da Rede, mais palestras em escolas e unidades de saúde, campanhas educativas, ampliação de políticas públicas específicas, descentralização das atividades esporte, cultura e lazer, além de mais parcerias com universidades.


Assessoria 




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