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Cascavel,18/04/2024

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Saiba quem são as pessoas que entregaram a faixa presidencial a Lula

Líder indígena e pessoa com deficiência protagonizam cerimônia

Fonte: Marcelo Camargo / Agência Brasil
Saiba quem são as pessoas que entregaram a faixa presidencial a Lula

Um dos momentos mais
aguardados na cerimônia de posse neste domingo (1º), o da entrega da faixa
presencial, emocionou o público presente na Praça dos Três Poderes, em
Brasília. Com a viagem do presidente Jair Bolsonaro ao exterior pouco antes do
fim do mandato, havia muita expectativa e especulações sobre quem passaria a
faixa a Lula no ritual tradicionalmente realizado no alto da rampa do Palácio
do Planalto. 

A equipe organizadora da
posse, liderada pela primeira-dama Janja da Silva, optou por um ato carregado
de simbolismo. Um grupo oito de pessoas representativas da sociedade brasileira
subiu a rampa ao lado do presidente Lula e do vice-presidente Geraldo Alckmin.
No alto da rampa, a faixa presidencial passou de mão em mão até ser entregue a
Lula por uma mulher negra catadora de materiais recicláveis. No grupo, havia
ainda uma criança negra, uma pessoa com deficiência, o cacique Raoni, líder
indígena reconhecido internacionalmente, e pessoas que participaram da vigília
permanente durante os 580 dias que Lula permaneceu preso em Curitiba, entre
2018 e 2019.

Os brasileiros que subiram a
rampa do Planalto e colocaram a faixa em Lula, 39º presidente da República do
Brasil, são:

Francisco Carlos do
Nascimento
, uma criança negra de 10 anos, moradora de Itaquera,
periferia de São Paulo. É corintiano roxo, faz natação e, em 2022, ficou em
primeiro lugar no campeonato da Federação Aquática Paulista (1ª Região). Em
2019, participou em Curitiba da vigília pela liberdade do então ex-presidente
Lula, com o qual se encontrou, em outra ocasião, em São Paulo. Francisco é
filho de uma assistente social e um advogado que atuam em causas sociais.
Depois de assistir ao filme que conta a vida do presidente Lula e com a atenção
e carinho que recebeu do presidente no Natal dos catadores, Francisco diz que também
pode ser presidente.

Aline Sousa, de
33 anos, catadora de recicláveis desde os 14 anos, terceira geração de
catadores na família. A mãe e a avó materna de Aline são catadoras da mesma
cooperativa. Mãe de sete filhos, Aline atuou na direção da Rede Centecoop-DF.
ingressou no Movimento Nacional de Catadoras como articuladora nacional em
2013, representando os catadores do Distrito Federal. Atualmente é responsável
pela Secretaria Nacional da Mulher e Juventude da Unicatadores. Coube a Aline
receber a faixa das outras pessoas e vesti-la em Lula.

Aos 90 anos, o cacique Raoni
Metuktire 
dedica sua vida à defesa da Amazônia e dos povos da floresta
e tem grande reconhecimento internacional. Da aldeia Kraimopry-yaka, onde
nasceu, o cacique rodou o mundo pedindo paz.

Weslley Viesba Rodrigues
Rocha
, de 36 anos, é metalúrgico do ABC Paulista desde os 18
anos. Atualmente trabalha na Delga, no município paulista de Diadema, onde
nasceu. Wessley é casado e tem dois filhos. Formou-se em educação física com o
auxílio do Programa de Financiamento Estudantil (Fies).

Murilo de Quadros Jesus, de
28 anos, é professor, formado em letras português e inglês e mora em Curitiba.
Foi professor de português como língua adicional na Universidad de La Sabana,
em Bogotá, capital da Colômbia, entre 2016 e 2017 e foi bolsista Fulbright como
professor de português na Bluefield College (West Virginia, Estados Unidos)
entre 2021 e 2022. 

A cozinheira Jucimara
Fausto dos Santos
, paranaense nascida em Palotina, dedicou sua vida à
cozinha e contribuiu voluntariamente na Vigília Lula Livre, durante o período
em que Lula esteve preso em Curitiba. 

influencer Ivan
Baron
 é um jovem potiguar que tem paralisia cerebral. É referência na
luta anticapacitista e considerado um dos embaixadores da inclusão. Com forte
presença nas redes sociais, Baron publica conteúdos educativos sobre direitos,
curiosidades e temas de interesse de pessoas com deficiência e para o público
em geral se informar melhor e trabalhar contra o preconceito.

Flávio Pereira, de
50 anos, é natural de Pinhalão, no Paraná. Trabalha como artesão e esteve na
vigília Lula L



























Agência Brasil




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