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Cascavel,26/04/2024

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Brasileiro recebe prêmio por liderar rede de bancos de leite humano

A homenagem será concedida em maio pela Organização Mundial de Saúde

Fonte: Elza Fiúza
Brasileiro recebe prêmio por liderar rede de bancos de leite humano

O trabalho do pesquisador e
servidor público da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) João Aprígio Guerra de
Almeida à frente da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano será reconhecido em
uma premiação que vai ser concedida em maio pela Organização Mundial da Saúde
(OMS).

O prêmio Dr. Lee Jong-wook de
Saúde Pública será entregue na Assembleia Mundial de Saúde, que ocorrerá em
Genebra, na Suíça.

A escolha foi definida por
unanimidade, e João Aprígio dividirá o prêmio de 2020 com um consórcio de
pesquisadores da Tanzânia para a troca de informações sobre anemia e outras
doenças ligadas às células falciformes. Ao propor a premiação ao Conselho
Executivo da OMS, o painel de especialistas responsáveis pelo prêmio afirmou
que o brasileiro atua na mobilização da rede desde 1981 e "é considerado a
força motriz por trás da maior e mais complexa rede de bancos de leite humano
do mundo".

Apoio à amamentação

Com um modelo baseado em
pesquisas para baratear custos e oferecer apoio à amamentação, a Rede
Brasileira de Bancos de Leite Humano se tornou um modelo que já foi exportado
para países do Mercosul, da África, da Europa, da comunidade de países de
Língua Portuguesa e para membros do Brics, grupo que reúne Brasil, Rússia,
Índia, China e África do Sul.

Essa troca de experiências
levou o Instituto Fernandes Figueira, da Fiocruz, a encabeçar a Rede Global de
Bancos de Leite Humano. Avisado da premiação nesta semana, o pesquisador
dividiu o mérito pelo prêmio.

"Represento uma legião,
um contingente de trabalhadores do SUS [Sistema Único de Saúde] que são
artífices dessa grande obra coletiva", disse Almeida, que participou do
salto da rede brasileira, de cinco bancos de leite em 1985 para 225 atualmente.

Segundo o Ministério da Saúde,
160 mil litros de leite humano são distribuídos todos os anos a recém-nascidos
de baixo peso no país. "Essa rede não existia. Só foi possível graças aos
investimentos em pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação. Graças
àquilo que a ciência brasileira permitiu", destacou o servidor público da
Fiocruz.

Concedido anualmente desde
2008, o prêmio reconhece indivíduos, instituições e organizações não
governamentais e governamentais que contribuíram com grandes avanços para a
saúde pública. Em 2020, foram 11 candidatos ao prêmio, que podem ser indicados
por Estados-membros da OMS e por outros premiados.

Prêmio

Médico que dá nome ao prêmio,
Lee Jong Wook foi o primeiro sul-coreano a ocupar o cargo de diretor-geral da
Organização Mundial de Saúde, entre 2003 e 2006. Com uma carreira que se
destacou em prol da vacinação e no combate à tuberculose, ele foi eleito para
um mandato de cinco anos, mas morreu em 2006.

Texto:
Agência Brasil































 




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