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Cascavel,20/04/2024

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Depen intensifica combate à dengue no sistema penitenciário

Ações são de conscientização e também de tomada de providências especificamente em relação à limpeza dos ambientes prisionais

Fonte: AEN
Depen intensifica combate à dengue no sistema penitenciário


     


O Departamento Penitenciário
do Paraná (Depen), em apoio à Secretaria de Estado da Saúde (SESA), está
fazendo a distribuição de um material de orientação, conscientização e
prevenção à dengue. As ações estão ocorrendo desde dezembro de 2019 e foram
intensificadas neste mês de fevereiro. Até sexta-feira (21/02), não havia sido
confirmado nenhum caso da doença no sistema penitenciário.

O Depen está ainda mais atento
a possíveis criadouros do mosquito Aedes Aegypti e reforça o cuidado com
acúmulo de água. “Estamos fazendo uma divulgação junto às penitenciárias e
cadeias públicas, não só de conscientização, mas também na tomada de
providências especificamente em relação à limpeza dos ambientes prisionais”,
explicou o diretor-geral da instituição, Francisco Alberto Caricati.

De acordo com o último boletim
da dengue, divulgado pela Secretaria da Saúde, desde a primeira semana de
agosto do ano passado até o dia 18 de fevereiro de 2020, já foram notificados
76.285 casos suspeitos, sendo que, destes, 21.683 foram descartados e 27.910
estão em investigação. Em Londrina, município com maior número de notificações
(8.932), o trabalho de combate à doença está focado na conscientização.

“Entregamos os panfletos às
famílias e conversamos com eles, nos dias de visita, sobre a importância de
manter os ambientes limpos, sem água parada”, destacou o coordenador regional
do norte pioneiro, Reginaldo Peixoto. A cidade é sede de seis unidades penais:
duas penitenciárias, duas cadeias públicas, uma casa de custódia e um centro de
reintegração social.

Outro município paranaense que
apresentou um alto número de casos foi Foz do Iguaçu (5.575), onde estão
localizadas três penitenciárias, sendo uma delas uma unidade de progressão, e
uma cadeia pública. Assim como nas outras unidades, houve distribuição de
panfletos e as famílias foram alertadas dos riscos. Mas o trabalho não ficou
apenas nisso.

"A fiscalização é feita
rigorosamente todos os dias. Os presos que atuam na faxina são responsáveis
pela verificação de não haver água parada. Estamos empenhados para que nenhum
caso de dengue seja registrado nas unidades penais”, destacou o coordenador
regional da região Oeste, Marcos Marques.

Outra região do Paraná
considerada de alto e médio risco para a doença é o Noroeste. Paranavaí,
localizada na região, é o terceiro município com mais casos de dengue
notificados. Segundo a Secretaria da Saúde, o número já chegou a 4.833. “No
sistema penitenciário, não temos nenhum caso confirmado, mas também fizemos
mutirão de limpeza em áreas internas e externas, com os detentos atuandfo no
setor de manutenção. Do lado de fora, o trabalho foi feito por presos de regime
semiaberto”, contou o coordenador regional de Maringá, Luciano Brito.

Apesar de estarem fora das
áreas de risco, as regionais do Sudoeste, da Região Metropolitana de Curitiba e
dos Campos Gerais também intensificaram as ações de trabalho contra a
proliferação do Aedes Aegypti. “Determinamos que sejam feitas verificações e
incursões regulares para não haver concentração de água parada, porque, até o
momento, estamos tranquilos, mas, se descuidarmos, podem ocorrer problemas”,
explicou o coordenador de Francisco Beltrão, Antonio Marcos Camargo de Andrade.

Em Curitiba, o material de
divulgação de ações contra a dengue foi distribuído aos servidores, visitantes
de internos e, também, aos alunos do Curso de Formação de Agente Penitenciário.
Os 24 candidatos ao preenchimento de vagas do Depen foram alertados, pela chefe
de gabinete da instituição, Ellen Queiroz, pelo coordenador de Londrina,
Reginaldo Peixoto, e pela diretora da Escola de Formação e Aperfeiçoamento
Penitenciário (ESPEN), sobre a importância de estarem sempre atentos aos
possíveis criadouros do mosquito.

“A gente não pode esperar que
o outro faça um trabalho que é dever de todos nós. Se encontrar um copo d’água
no chão, qualquer outro descarte ou item que pode acumular água, tem que
retirar. Não dá para esperar alguém da manutenção, da limpeza, porque todos
precisamos estar envolvidos nisso”, reiterou Ellen.































Texto:
AEN




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