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Cascavel,24/04/2024

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Preços da indústria sobem 0,12% em abril, puxados por alta de alimentos

Índice geral é explicado por valorização do dólar e queda no preço dos derivados de petróleo

Fonte: Eduardo Peret
Preços da indústria sobem 0,12% em abril, puxados por alta de alimentos


Os preços da indústria subiram 0,12% em abril, na
comparação com o mês anterior, de acordo com o Índice de Preços ao Produtor
(IPP), que o IBGE divulga hoje (29). Foi o nono aumento seguido do índice,
sendo que em março a variação havia sido de 0,84%. Os setores que mais
influenciaram o índice desse mês foram derivados de petróleo, alimentos, outros
químicos e metalurgia, em um cenário de valorização do dólar e queda no preço
dos derivados do petróleo.

O IPP mede a variação dos preços dos produtos na
"porta das fábricas", sem impostos e frete, de 24 atividades das
indústrias extrativas e de transformação.

“Alimentos é o setor de maior peso no cálculo do
IPP (25,61%). Em março, os preços da indústria de alimentos tinham subido em
média 4,23% e agora em abril 2,09%. Isso faz com que o setor esteja entre os
quatro mais influentes nesse resultado”, explica o gerente da pesquisa,
Alexandre Brandão. O aumento de abril é o terceiro resultado positivo consecutivo
nos alimentos, que acumulam 6,51% no ano.

Os produtos “carnes de bovinos congeladas”, “açúcar
demerara, inclusive açúcar VHP”, “resíduos da extração de soja” e “carne de
bovinos frescas ou refrigeradas” foram os que mais influenciaram o setor de
alimentos. “No caso das carnes bovinas congeladas e frescas ou refrigeradas,
tem o câmbio que por si só já faz o preço subir, mas também há ainda uma
pressão da China nos preços desse produto no mercado mundial”, complementa.

O índice geral, de 0,12%, é explicado por dois
fatores: a valorização do dólar e a queda no preço dos derivados de petróleo.
“A depreciação do real frente ao dólar, de 9%, desencadeia uma série de
aumentos dos preços captados no IPP, seja por conta dos produtos que o Brasil
exporta, como o couro, fumo, derivados de soja, carnes, entre outros, ou dos
efeitos no aumento de matérias primas, o que vai ter impacto, por exemplo, na
química e nos eletrodomésticos”, explica.

Já a queda recorde de 20,9%
do refino de petróleo e produtos de álcool, ainda de acordo com o pesquisador,
segurou o resultado do índice geral. “O preço do óleo bruto de petróleo tem
caído de forma bastante acentuada no mercado internacional e isso refletiu no
Brasil tanto na diminuição do preço dele quanto na dos seus derivados e também
do álcool”, completa.
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Em abril, 20 das 24
atividades apresentaram variações positivas de preços. As maiores variações
foram entre os produtos das seguintes atividades: refino de petróleo e produtos
de álcool (-20,99%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e
ópticos (5,63%), outros equipamentos de transporte (5,37%) e madeira (5,26%).

O
indicador acumulado no ano (abril/2020 contra dezembro de 2019) atingiu 2,13%,
contra 2,01% em março/2020. Já o acumulado em 12 meses foi de 4,79%.

Agência
IBGE Notícias























 




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