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Cascavel,16/09/2024

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Adapar descarta existência de animais trazidos por indígenas em áreas invadidas

Reunião nesta semana discutiu a situação


Adapar descarta existência de animais trazidos por indígenas em áreas invadidas Assessoria

Na última terça-feira (27), durante a 5ª edição do Show Rural de Inverno, o Programa Oeste em Desenvolvimento (POD), através da sua Câmara Técnica de Sanidade Agropecuária, realizou uma reunião com o secretário de Agricultura e do Abastecimento do Estado do Paraná (Seab), Natalino Avance, e com a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) para esclarecer sobre a fiscalização do trânsito de animais. A preocupação aumentou com as recentes invasões de terra nos municípios de Terra Roxa e Guaíra, e com a possibilidade dos invasores trazerem animais.

De acordo com a Adapar, não há, ou houve nas recentes invasões, nenhuma identificação de animal trazido do Paraguai, país de origem do grupo. De acordo com a chefe de Divisão de Trânsito Animal no Paraná do Dep. de Saúde Animal da Adapar, Maira Sypniewski, a agência já realizou duas inspeções e não encontrou nenhum animal trazido pelos indígenas em nenhuma das áreas invadidas.

Não há animais nessas propriedades. Hoje, através da fiscalização via satélite, conseguimos uma atualização diária e, caso haja necessidade, iremos novamente inspecionar os locais acompanhados das forças de segurança”, afirma Maira.

O POD, no qual o Sindicato Rural de Cascavel possui uma cadeira na Câmara Técnica de Sanidade Agropecuária, apontou que era uma das principais preocupações dos produtores e entidades da região entender a situação. O Paraná, e principalmente a região Oeste, é exemplo em sanidade agropecuária há anos e possui uma rígida fiscalização.

O secretário afirma que a situação deve ser observada por dois viés, o sanitário e a segurança pública. “Eu entendo o desconforto dos agricultores. Existe uma inquietação, uma insegurança, mas existe uma restrição constitucional, que compete ao Governo Federal”, afirma Natalino.

A Adapar afirmou ter autoridade de entrar nas propriedades e fazer toda a fiscalização necessária. Segundo Maira, a Agência, junto ao Exército, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, e muitas outras entidades, realizam anualmente inúmeras operações rigorosas para garantir que toda e qualquer inconformidade com a lei seja descoberta e corrigida.

Para o diretor secretário do Sindicato Rural de Cascavel, Paulo Vallini, que representa a entidade no POD, o encontro foi extremamente esclarecedor e necessário. “Nós, produtores rurais, sempre fomos cobrados e nos mantivemos em conformidade com as inúmeras e necessárias regras de sanidade agropecuária. A sociedade civil não pode aceitar, jamais, a possibilidade de estrangeiros trazerem qualquer doença ao nosso país”, explica Paulo.

Assessoria




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