A Fisioterapia é uma das áreas da saúde relacionadas diretamente aos movimentos do corpo humano e tem seu dia mundial celebrado em 08 de setembro. A data foi escolhida pela Confederação Mundial da Fisioterapia para promover e incentivar os benefícios que ela proporciona para a saúde. A Fisioterapia é utilizada de forma preventiva, para recuperação ou como tratamento de diversas condições de movimento.

No ambiente hospitalar, é uma aliada para os pacientes que se encontram em recuperação, ajudando a evitar que o corpo apresente falhas motoras, contribuindo assim para que a recuperação seja mais rápida e efetiva. A coordenadora de Fisioterapia do Policlínica Hospital de Cascavel, Louise Oleinik Maffessoni, explica como é realizado o trabalho em hospitais, e como impacta no período de internação do paciente. “O fisioterapeuta assume papel decisivo no processo saúde-doença para garantir a qualidade de vida. Em hospitais, desenvolvemos uma assistência humanizada e especializada, visando a melhora da funcionalidade do paciente o mais rápido possível”. 

Fisioterapia após internação prolongada

Quando um paciente permanece em internação por mais de 15 dias, já é considerada uma internação prolongada. Nestes casos, é comum que o indivíduo apresente dificuldades para realizar tarefas locomotoras. Para evitar efeitos prejudiciais à saúde que intervenham na recuperação, a Fisioterapia precisa ser aplicada. “Sabemos que quando o paciente está no âmbito hospitalar fica restrito a um quarto/leito, isso faz com que ele tenha diminuição das suas funções, sejam elas de força, respiratória, cardíaca etc. O fisioterapeuta tem como objetivo realizar o tratamento adequado para que essas alterações não ocorram e o paciente volte para casa pronto para realizar suas atividades da vida diária,” esclarece a especialista. 

Independente do quadro do paciente que passou pela internação hospitalar, é fundamental realizar uma avaliação profissional, para que consiga retomar os movimentos. “O fisioterapeuta avalia as suas incapacidades através de testes fisioterapêuticos e esses são aplicados desde doenças respiratórias a motoras; e então realiza o diagnóstico cinesiofuncional, traçando assim um plano de tratamento individualizado que tenha como meta a melhora da sua função, independente da área acometida”, explica Louise. 

Fisioterapia em casos pós-operatórios

Para pacientes que passaram por processos cirúrgicos, o papel da Fisioterapia é promover a recuperação e minimizar sequelas em casos de acidentes, restaurando a condição física do paciente. Isso pode ser usado em inúmeras situações. “No pós-ortopédico, para melhora da circulação sanguínea, evitando trombos e retornando o mais rápido possível para atividades, pós-cirurgias cardíacas iniciando no pós-operatório imediato, quando o paciente chega na UTI, restabelecendo suas funções respiratórias. No pós-cirurgias abdominais, para garantir e prevenir doenças subjacentes pulmonares, entre outras. Tudo vai depender da cirurgia, porém a meta será a mesma: o retorno das atividades da vida diária o mais rápido possível mantendo suas funcionalidades”, finaliza a fisioterapeuta Louise Oleinik Maffessoni.

Assessoria