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Cascavel,18/09/2024

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Dia Mundial da Segurança do Paciente é celebrado nesta terça (17)

Data foi criada pela OMS e visa estimular o aprimoramento dos serviços de saúde


Dia Mundial da Segurança do Paciente é celebrado nesta terça (17) Assessoria

O funcionamento dos serviços de saúde é composto por uma série de ambientes e equipes, que devem funcionar de forma coordenada para garantir que o objetivo final, o atendimento ao paciente, ocorra da melhor forma possível. Quando se trata de uma unidade hospitalar, esse processo se torna ainda mais complexo e por isso uma série de protocolos e procedimentos devem ser adotados e aprimorados constantemente.  

No Policlínica Hospital de Cascavel, que possui acreditação ONA 2 (reconhecimento internacional dos padrões de atendimento adotados), a organização e o fluxo de atendimento seguem protocolos rígidos e unificados, como detalha a enfermeira da qualidade, Juliana Carissimi. “Garantir a segurança dos pacientes em um ambiente hospitalar exige uma abordagem centrada no paciente. A equipe deve verificar a identidade do paciente antes de qualquer procedimento, usando múltiplas formas de identificação para evitar erros. A comunicação clara e aberta é essencial, com os pacientes fornecendo informações completas sobre seu histórico e recebendo explicações detalhadas sobre tratamentos e procedimentos. Os pacientes devem compreender completamente os procedimentos e seus riscos antes de assinar formulários de consentimento e seguir rigorosamente as instruções de preparação, como jejum ou suspensão de medicamentos. Além disso, práticas rigorosas de controle de infecções, como a higienização das mãos e a manutenção de um ambiente limpo, são fundamentais”, explica. 

Protocolos unificados

A missão de garantir o bem-estar do paciente inicia no momento em que ele chega ao hospital. “A triagem precisa ser realizada com precisão para identificar rapidamente a gravidade dos sintomas e priorizar o atendimento com base na urgência. A comunicação eficaz entre a equipe é essencial para garantir que as decisões sobre o tratamento sejam baseadas em dados confiáveis. A documentação detalhada e precisa das avaliações e decisões é crucial para a continuidade do atendimento, enquanto a verificação rigorosa da identidade do paciente ajuda a evitar erros e garante que o tratamento seja administrado ao indivíduo correto”, ressalta. 

A mesma preocupação e adoção de normas ocorre durante o internamento, nesta etapa, além do olhar para o paciente, a família também é incluída no processo. “Os protocolos, tanto para urgência e emergência, quanto para cirurgia agendada, são para a estabilização rápida de pacientes críticos. Isso envolve o monitoramento contínuo dos sinais vitais e a administração imediata de tratamentos necessários. A coordenação eficiente entre diferentes especialidades e profissionais é vital para fornecer um atendimento abrangente e rápido. Além disso, um plano de tratamento claro deve ser estabelecido e comunicado ao paciente e à sua família quando apropriado, garantindo que todos estejam cientes das intervenções e objetivos”, observa a enfermeira. 

Já em relação às cirurgias agendadas, além da preparação do ambiente cirúrgico, de responsabilidade do hospital, há uma série de procedimentos que devem ser realizados previamente pelo paciente, como realização de exames físicos e laboratoriais, a fim de garantir que a equipe tenha em mãos todas as informações necessárias para que o procedimento ocorra com sucesso. “Durante os procedimentos cirúrgicos, a implementação de um checklist de segurança, como o recomendado pela Organização Mundial de Saúde, ajuda a verificar a identidade do paciente, o local da cirurgia e os instrumentos necessários. O controle rigoroso de infecções, através da esterilização adequada dos instrumentos e administração de antibióticos profiláticos, é essencial para prevenir complicações infecciosas. Além disso, o monitoramento pós-operatório deve ser intensivo para identificar e tratar rapidamente quaisquer complicações que possam surgir”, garante. 

Melhoria contínua

Os processos e fluxos passam por monitoramento e a melhoria contínua, que ocorrem por meio de auditorias e revisões de práticas para identificar áreas de aprimoramento. No caso do Policlínica Hospital de Cascavel, a acreditação ONA guia essas melhorias. “A acreditação assegura que o hospital siga padrões elevados de qualidade nos cuidados prestados, abrangendo tanto processos clínicos quanto administrativos, que são constantemente avaliados e aprimorados. Em termos de segurança do paciente, hospitais acreditados passam por uma avaliação rigorosa das práticas relacionadas ao controle de infecções, gestão de medicamentos e protocolos de prevenção de erros, o que contribui para um ambiente mais seguro e reduz o risco de eventos adversos. A acreditação não é um status permanente; os hospitais precisam passar por avaliações regulares para manter sua acreditação, o que incentiva uma cultura de melhoria contínua e inovação, garantindo que a instituição esteja sempre atualizada com as melhores práticas”, completa.

Assessoria




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