Teve início nesta terça-feira (29) a exposição “Outubro Rosa, Novembro Azul: Consciência e Saúde” no Museu Willy Barth. A exposição, de autoria do próprio Museu, visa conscientizar a população sobre a importância dos exames preventivos para câncer de próstata, mama e útero, utilizando objetos e obras nas cores azul e rosa, que simbolizam as campanhas de saúde masculina e feminina. 

Entre os convidados presentes na vernissage, estavam alunos da turma do curso de Tecnologias Educacionais da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). Na ocasião, o professor Marcos Nestor Stein, ministrou uma aula sobre acervo e museus, integrando a programação educativa da noite.

“Foi uma vernissage didática, produtiva e divertida. Os presentes fizeram perguntas acerca das obras, do ambiente expositivo e se identificaram com alguns objetos que seus pais e avós utilizavam”, mencionou o museólogo responsável pela curadoria, pesquisa e montagem da exposição, Luan da Rosa Pacheco.

O museólogo tirou dúvidas sobre o projeto curatorial das exposições. “Cabe frisar que é a primeira vez no ano que todas as galerias do museu possuem exposições autorais”. A exposição é de curta duração e ficará no Museu até dia 14 de novembro. 

O curador explica que por meio da arte é possível instigar pensamentos críticos e reflexivos. “Percebi nos olhares dos visitantes a necessidade de refletir sobre o tema. Tanto que, quando as pessoas apreciavam as obras, elas viam que a proposta podia ter impacto direto ou indireto na vida de seus amigos e parentes”, salientou.

A equipe do Museu Histórico Willy Barth, abraçou as campanhas do Outubro Rosa e do Novembro Azul, demonstrando preocupação com a saúde dos seus visitantes e familiares. “Na exposição, o visitante verá objetos cujas cores possuem rosa e azul. Objetos e telas de artistas locais ilustram a exposição. Portanto, convidamos a comunidade a prestigiar o espaço e refletir sobre a importância desses exames em nossas vidas e das pessoas que amamos. Não crie tabus acerca do tema. Pesquise e converse com amigos e familiares, pois quanto mais cedo diagnosticar, maiores são as chances de cura”, complementa com este alerta o museólogo Luan Pacheco.

Assessoria