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Cascavel,27/11/2024

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Vestibular dos Povos Indígenas no Paraná teve participação de 600 candidatos

Provas foram realizadas em seis cidades do Estado


Vestibular dos Povos Indígenas no Paraná teve participação de 600 candidatos Assessoria

O Vestibular dos Povos Indígenas reuniu aproximadamente 600 candidatos em sua 24ª edição, realizada no Paraná. As provas ocorreram no domingo (24) e segunda-feira (25) em seis cidades: Cornélio Procópio e Tamarana, na região Norte; Mangueirinha, no Sudoeste; Manoel Ribas, na região Central; Nova Laranjeiras, no Centro-Sul; Ortigueira, nos Campos Gerais; e Santa Helena, no Oeste.

Coordenado pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) nesta edição, o vestibular é uma importante ação de inclusão, promovendo acesso de indígenas ao ensino superior. O processo avaliativo incluiu uma prova oral de língua portuguesa no primeiro dia. Já no segundo, os candidatos realizaram redação e provas objetivas de disciplinas como matemática, biologia e geografia, além de língua estrangeira moderna ou indígena.

Os inscritos concorrem a 52 vagas distribuídas entre sete universidades estaduais do Paraná e a Universidade Federal do Paraná (UFPR). A escolha da instituição é feita na inscrição, enquanto a decisão sobre o curso depende da classificação.

De acordo com a coordenadora do vestibular, Janete Ritter, os candidatos também podem participar do vestibular regular da Unioeste, que ocorre no dia 15 de dezembro. “Para muitos indígenas, esta é a grande oportunidade da vida. Este vestibular unificado reflete o interesse crescente pelo ensino superior e, até o momento, a baixa taxa de evasão confirma essa busca”, destacou.

Apoio e políticas públicas

Os aprovados no Vestibular dos Povos Indígenas recebem uma bolsa durante a graduação, com valores maiores para mulheres com filhos. O vestibular é uma política pública garantida pela Lei n.º 14.995/2006, coordenada pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) em parceria com as universidades estaduais e a UFPR.

Indígenas na Unioeste

A Unioeste atualmente conta com 32 alunos indígenas matriculados nos campus de Cascavel, Francisco Beltrão, Foz do Iguaçu e Marechal Cândido Rondon. Um dos exemplos é Ádana Garigsãnh Bernardo, indígena kaingang e aluna do segundo ano de Medicina.

Moradora da Terra Indígena Rio das Cobras, em Nova Laranjeiras, Ádana busca levar os conhecimentos adquiridos na universidade para sua aldeia. “Quero ser médica para minha aldeia, para meu povo. Estudar foi um meio de libertação. Quando vi meu nome na lista de aprovados, queria explodir de felicidade. Agora quero concluir o curso e ajudar minha gente onde mais precisam”, declarou.

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