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Cascavel,25/04/2024

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Mudança climática não comprova que Covid-19 infecta mais ou menos, afirma infectologista

Médico reforça a importância da prevenção contra a Covid-19 independente da estação do ano

Fonte: Portal do Cidadão
Mudança climática não comprova que Covid-19 infecta mais ou menos, afirma infectologista

 

Desde fevereiro deste ano, a Secretaria de Saúde de
Cascavel vem mobilizando equipes, estrutura, equipamentos e a população para o
enfrentamento à Covid-19. Estatísticas dia após dia norteiam as ações para
salvar o maior número de vidas.

Mesmo assim, a Covid-19 ainda causa muitas dúvidas à
população e também à comunidade científica em relação a sua forma de agir.
Diante disso, laboratórios correm contra o tempo em busca da imunização contra
a doença através de uma vacina - testes em humanos já estão sendo feitos.

Outra grande preocupação é que desde o surgimento
dos primeiros casos no Brasil, a doença continuou avançando independente da
passagem das estações do ano. Mobilizações de orientação quanto à etiqueta
repiratória, uso de máscara, higienização das mãos, distanciamento social
começaram a fazer parte da rotina de cada cidadão.

Em dias mais quentes e secos observa-se o
“relaxamento” das medidas de segurança por conta da transpiração do corpo
humano durante a mudança climática. De acordo com o médico infectologista do
Centro de Doenças Infecto-Parasitárias da Secretaria Municipal de Saúde
(CEDIP), Dr. Roberto Ferreira Oizumi, a sazonalidade ou mudança repentina de
temperaturas não trouxe um comportamento diferente de agir do novo coronavírus.

“Fazendo um paralelo com outras doenças virais de
transmissão respiratória, como Influenza e vírus causadores de resfriado, que
tem um predomínio maior no período do inverno, algumas pessoas acreditam que a
Covid-19 poderia ter esse comportamento. Até o momento não sabemos, primeiro
porque a doença não completou um ano desde o seu surgimento para poder chegar a
uma conclusão científica.”, explicou Dr. Roberto.

O médico infectologista cita cidades de clima
tropical, onde a transmissibilidade da Covid -19 foi elevada em temperaturas
sem grandes variações. “Manaus, Belém, Fortaleza, Recife são algumas das
cidades de clima tropical, em que as temperaturas não oscilam muito durante o
ano e tivemos uma transmissão altíssima da doença”, alertou.

Desde o início da pandemia, temos que cada pessoa
infectada pode transmitir a doença para mais três indivíduos. Por isso, as
medidas de distanciamento social, de higiene, de etiqueta respiratória e o uso
generalizado de máscaras comprova a diminuição da transmissibilidade da
Covid-19.

“Evitar aglomerações, respeitar o distanciamento
entre as pessoas, não ficar se reunindo de maneira desnecessária, higienizar
sempre as mãos, fazer o uso da etiqueta respiratória (ao tossir ou espirrar
cobrir o nariz e a boca) e a utilização de máscara por todos.”, orientou Dr.
Roberto Oizumi.

Vacina 

O processo de pesquisa e desenvolvimento de uma nova
vacina é constituído de diversas etapas. A primeira corresponde à pesquisa
básica e é onde novas propostas de imunização são identificadas. Já a segunda,
é a realização dos testes pré-clínicos, para demonstrar a segurança e o
potencial imunogênico da vacina. A
 terceira etapa são os
ensaios clínicos, que é a mais longa e a mais cara do processo, em que são
feitos os estudos de fase 1, fase 2, fase 3 e fase 4.

Das 6 imunizações que estão em estágio mais
avançado, 3 estão sendo testadas no Brasil.

“Pelo momento que os estudos estão atualmente, há
uma esperança que ainda este ano nós já tenhamos uma vacina disponível para
utilização em massa. Até lá, precisamos manter os cuidados pessoais de proteção
para conter a transmissibilidade da doença”, destacou o médico infectologista,
Dr. Roberto Oizumi.

Portal do
Cidadão

































 




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