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Cascavel,25/04/2024

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Devido à pandemia, pelo menos 3 milhões de pessoas ficam sem trabalho no país

A taxa de desocupação chegou a 13,7% na quarta semana de julho

Fonte: Divulgação
Devido à pandemia, pelo menos 3 milhões de pessoas ficam sem trabalho no país

 

Pelo menos três milhões de pessoas ficaram sem
trabalho devido à pandemia, mostra a edição semanal da PNAD COVID19, divulgada
hoje (14) pelo IBGE. A taxa de desocupação chegou a 13,7% na quarta semana de
julho, atingindo 12,9 milhões de pessoas. Na primeira semana de maio, quando a
pesquisa teve início, 9,8 milhões estavam sem trabalho.

“Comparando com o início da pesquisa, o saldo da
nossa investigação é que a população ocupada está menor, em 2,9 milhões de
pessoas. A população desocupada está maior, pouco mais de 3 milhões de pessoas.
E a taxa de desocupação também está maior em 3,2 pontos percentuais. Isso num
contexto em que a população informal vem caindo também”, explicou a
coordenadora da pesquisa, Maria Lúcia Vieira.

Maria Lúcia observa que todos os indicadores sobre o
mercado de trabalho ficaram estatisticamente estáveis na quarta semana de julho,
quando comparados à semana anterior. O número de pessoas que estavam
temporariamente afastadas do trabalho devido ao distanciamento social somou 5,8
milhões, após cair na semana anterior. No início de maio, por conta do
isolamento, 16,6 milhões haviam sido afastados do trabalho que tinham.

O grupo de pessoas que alegam motivo diferente do
distanciamento social para estar afastado do trabalho também não mudou, ficando
em 3,0 milhões. Ficou estável, ainda, o contingente que trabalhava de forma
remota (8,3 milhões) na quarta semana de julho. No início da pesquisa, 8,6
milhões estavam trabalhando de casa. Já o grupo de pessoas que gostaria de
trabalhar, mas não procurou emprego, devido à pandemia ou por falta de trabalho
na localidade em que vive, ficou em 18,5 milhões.

Somente a proxy da taxa de
informalidade (33,5%) subiu na comparação com a terceira semana de julho
(32,5%). Isso representava 27,2 milhões de pessoas na informalidade, cerca de
2,7 milhões a menos do que o contingente do início de maio (29,9 milhões).

“Vimos na divulgação da semana passada que essa
população tinha caído. É uma força de trabalho que oscila bastante nessas
comparações curtas. As pessoas entram e saem da força de trabalho com
muita facilidade. Com mais facilidade que a população ocupada, que é
formalizada”, disse a coordenadora da pesquisa.

Entre os informais estão os empregados do setor
privado sem carteira; trabalhadores domésticos sem carteira; empregadores que
não contribuem para o INSS; trabalhadores por conta própria que não contribuem
para o INSS; e trabalhadores não remunerados em ajuda a morador do domicílio ou
parente.

14,5%
dos que procuraram atendimento em hospitais ficaram internados

A PNAD COVID19 também mostra que, dos 13,3 milhões
de pessoas que se queixaram de algum dos sintomas de síndrome gripal,
3,3 milhões buscaram atendimento médico na quarta semana de julho. Desse
total, 159 mil (14,5%) ficaram internadas em algum hospital. No início de maio,
quando a pesquisa começou, 26,8 milhões relataram algum sintoma.

Dor de cabeça foi a queixa mais recorrente (6,0
milhões) na quarta semana de julho, seguida por nariz entupido ou escorrendo
(5,2 milhões), tosse (4,7 milhões), dor muscular (3,4 milhões), dor de garganta
(3,8 milhões), fadiga (2,3 milhões), perda de cheiro ou de sabor (1,8 milhão),
dificuldade de respirar (1,7 milhão) e dor nos olhos (1,4 milhão).

Entre os 3,3 milhões de pessoas que tiveram algum
desses sintomas e buscaram atendimento, 42,2% disseram ter buscado atendimento
médico em postos de saúde públicos, 20,2% em prontos-socorros e outros 19,9% em
hospitais do SUS. Já na rede privada, 7,3% procuraram ambulatório ou
consultório privado ou ligado às forças armadas, 3,7% foram para
prontos-socorros privados e 13,7% para hospitais privados.

No mesmo período, 75,7% afirmaram ao IBGE não terem
procurado nenhum estabelecimento de saúde. Já 58,9% disseram ter tomado remédio
por conta própria. Outros 10,8% tomaram medicamento com orientação médica. Além
disso, 3,2% ligaram para algum profissional de saúde e 3,1% receberam visita de
algum profissional de saúde do SUS.

A PNAD COVID19 é uma versão da Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), realizada com apoio do Ministério da
Saúde, para identificar os impactos da pandemia no mercado de trabalho e para
quantificar as pessoas com sintomas associados à síndrome gripal. O IBGE faz
divulgações semanais e uma mensal da pesquisa, que se enquadra como um dos
produtos das 
Estatísticas Experimentais.

Agência de
Notícias IBGE

 

 





































 




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