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Cascavel,12/03/2025

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HUOP e Sesa mantiveram mais de 100 leitos abertos durante pandemia

Durante o período pandêmico os investimentos no Hospital Universitário possibilitaram o atendimento referência para mais de 90 municípios


HUOP e Sesa mantiveram mais de 100 leitos abertos durante pandemia Fotos: Beatriz Baron/Victor Hugo Junior

Na semana que marca os cinco anos em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou o momento vivido com a Covid-19 como pandemia, é hora de registrar como o Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP) se tornou referência em todo o Estado, graças à parceria e apoio da Secretaria de Saúde do Paraná (Sesa) e ao comprometimento de profissionais que se dedicaram incansavelmente. Hoje, o HUOP traz um legado estrutural com  de comprometimento e estrutura para os dias atuais, o hospital saiu de 255 para os atuais 368.

Segundo a OMS, três anos e três meses foi o tempo que durou a maior pandemia dos tempos modernos que o mundo registrou a Covid-19. Período esse que milhares de pessoas foram obrigadas a ficarem em casa a espera de uma cura e de respostas para descobrir que vírus é esse que se transmite pelo ar e se desenvolve rapidamente uma vez contraído.

A mobilização mundial acerca da pandemia movimentou a comunidade científica em busca da cura e agentes de saúde buscaram atendimento emergencial para pacientes contaminados. Isso não foi diferente no HUOP, em Cascavel, que atende mais de 90 municípios das regiões Oeste e Sudoeste do Estado além de pacientes oriundos do Paraguai e Argentina.

No HUOP, segundo o diretor Rafael Muniz, a pandemia deixou de alguma forma seu legado humano, quando médicos, enfermeiros, ou seja, os profissionais de saúde tiveram que lidar com uma doença desconhecida a fim de manter a vida de seus pacientes, mas deixou principalmente a estrutura física. No auge da pandemia o hospital, além dos 14 leitos de terapia intensiva que já tinha, converteu mais cinco de urgência somente para adultos. “Foi um trabalho muito árduo e importante que tivemos junto à Secretaria de Saúde do Estado do Paraná, junto ao Secretário Beto Preto. Hoje, já contamos com 60 leitos de terapia adulto. Essa permanência de terapia intensiva para região Oeste foi muito benéfica", aponta o diretor. 

Rafael conta ainda que todos os equipamentos enviados para o hospital permaneceram e todo o Recurso Humano que foi proporcionado para contratação na época da pandemia também está atuante. “Tivemos ampliação de 27 leitos de enfermaria em 2022. Já em 2023, ampliamos para 33 leitos de enfermaria. Hoje, saímos de 230 e estamos com 368 leitos”, afirmou.

Quanto ao fornecimento de insumos, o diretor comenta que a situação de sobrepreços praticados na pandemia permanece até hoje, pois as máscaras aumentaram muito valor e as luvas estão bem mais caras do que antes. “O interessante disso tudo é que, apesar de todos os aumentos que tivemos na época da pandemia, a Sesa continua fazendo essa suplementação para honrarmos as compras do material”.

Hoje, o que se percebe é que o número de atendimentos também aumentou, principalmente por conta da migração dos pacientes que utilizavam de planos de saúde e que por questões financeiras acabaram entrando no Sistema Único de Saúde (SUS). “A procura pelo SUS acabou ficando maior pós-pandemia e isso ocasionou uma expansão do nosso atendimento”.  Em 2022, em um período quase o hospital recebeu 2.300 pedidos de internação de extrema urgência de Unidades de Pronto Atendimento (Upas) e hospitais de pequeno porte da região; 2023 foram 2.800 pedidos e em 2024, nos primeiros cinco meses, foram 4.600 pedidos, ou seja, a realidade da sociedade mudou e o Huop também precisou, junto ao Governo do Estado, se adaptar para receber diariamente mais pacientes em busca de atendimentos.

Assessoria




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