Itaipu alcança a marca 55 milhões de MWh, maior índice de produtividade de sua história
Em outras palavras, a água nunca foi tão bem aproveitada na usina
A usina de Itaipu atingiu,
neste domingo (20), a marca de 55 milhões de megawatts-hora (MWh) produzidos em
2020. Essa produção parcial, embora seja altamente significativa e não tenha
paralelo no Ocidente e talvez no planeta (a produção parcial da megausina
chinesa de Três Gargantas não é divulgada), não é o indicador que mais chama a
atenção na geração da hidrelétrica binacional este ano. Mês a mês, a Itaipu
segue batendo recordes históricos de produtividade – relação entre a quantidade
de energia gerada com a água disponível.
Em outras palavras, a água
nunca foi tão bem aproveitada na usina. Até este domingo, a produtividade média
(que mostra a relação entre a quantidade de energia gerada com o volume de água
que passou pelas unidades geradoras, ou seja, a vazão turbinada) de 2020 foi
de 1,0888megawatts médios por metro cúbico por segundo
(MWmed/m3/s), ante o recorde anterior, de1,0764 MWmed/m³/s em 2019.
O diretor-geral brasileiro
de Itaipu, general Joaquim Silva e Luna, observa que o desempenho da usina
neste ano de pandemia será fundamental para que o Brasil tenha disponibilidade
energética para impulsionar a retomada do crescimento econômico. “A Itaipu está
fazendo a sua parte. Damos a nossa contribuição com o que fazemos de melhor,
que é gerar energia elétrica de qualidade para o Brasil e o Paraguai.”
Além de seguir a tendência
de maximizar a produtividade apresentada no ano passado, os indicadores
parciais deste ano mostram grande possibilidade de nova quebra de recorde de
produtividade em 2020.
De acordo com a Diretoria
Técnica da usina, entre os motivos para o sucesso no uso da matéria-prima, a
água, extraindo dela a máxima geração de energia possível, está principalmente
arelação entre gestão da produção e dos ativos na binacional.
“Em ano de inúmeras
dificuldades hidrológicas e com uma pandemia que restringe em muito nosso dia a
dia na usina, as equipes da Diretoria Técnica, especialmente as de Operação e
Manutenção, se desdobram para manter a disponibilidade, confiabilidade,
produtividade e planos de manutenção em dia”, afirma o superintendente de
Manutenção da Itaipu, Marco Aurélio Siqueira Mauro. “Este esforço é
recompensado com a produção de mais de 55 milhões de MWh até setembro. Poucas
instalações ultrapassam este número no ano.”
Para o superintendente de
Operação, José Benedito Mota Júnior, os índices de produção e produtividade
alcançados até o momento em 2020 são o resultado do trabalho conjunto e
da sinergiaentre as áreasbinacionaisde Operação e Manutenção
da usina. “É o que garante a excelência dos ativos da Itaipu, produzindo uma
energia de qualidade para o desenvolvimento do Brasil e do Paraguai”, diz.
Produção dimensionada
A produção parcial da Itaipu
em 2020 (os 55milhões de MWhregistrados até este domingo) seria
suficiente para atender ao consumo de energia elétrica de todo o mundo por 21
horas; do Brasil por um mês e 12 dias; da cidade de São Paulo por dois anos; do
Paraguai por três anos e 11 meses; do estado do Paraná por um ano e nove meses;
ou de 95 cidades do porte de Foz do Iguaçu por um ano.
Assessoria
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