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Cascavel,25/04/2024

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Covid-19: estudo com 50 mil pessoas aponta segurança da vacina chinesa

CoronaVac está na última etapa de estudos em humanos

Fonte: Governo do Estado de São Paulo
Covid-19: estudo com 50 mil pessoas aponta segurança da vacina chinesa

 

O
governador de São Paulo, João Doria, disse hoje (23), em entrevista coletiva,
que a CoronaVac, vacina que está sendo desenvolvida pela farmacêutica chinesa
Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, vem demonstrando segurança
na fase de testes em humanos. Isso significa que a vacina não provoca
efeitos colaterais graves. 
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A
CoronaVac está na fase 3 de testes em humanos, que vai avaliar agora a a
eficácia, ou seja, se ela produz anticorpos em quantidade suficiente contra o
vírus.

Estudo
feito na China com 50.027 voluntários chineses, entre eles, funcionários da
própria Sinovac, demonstrou que 5,36% das pessoas vacinadas apresentaram
efeitos colaterais, todos sem gravidade: dor no local da aplicação (caso
constatado em 3,08% dos voluntários), fadiga (1,53%) e febre leve (0,21%).
Efeitos um pouco mais graves foram observados em 0,03% dos voluntários, tais
como perda de apetite, dor de cabeça, fadiga e febre.

“Estudos
clínicos comprovam a segurança da CoronaVac. Cerca de 94,7% dos mais de 50 mil
voluntários testados na China não apresentaram nenhum sintoma adverso em
relação à CoronaVac. Os resultados na China mostraram baixo índice, de apenas
5,3%, de efeitos adversos e de baixa gravidade. A maioria destes casos
apresentou apenas dor no local da aplicação da vacina. Efeitos adversos de
baixa gravidade são comuns em vacinas”, falou Doria.

Entre
os que foram vacinados com a CoronaVac está o representante da Sinovac, Xing
Han, que está atualmente em São Paulo. Em entrevista hoje (23) ao lado do
governador João Doria, Han disse ter tomado as duas doses da vacina, sem ter
sentido qualquer efeito colateral. “Os testes da fase 3 (em humanos) estão indo
muito bem. Estamos confiantes na CoronaVac tanto em sua segurança quanto em sua
eficiência. Ela será bem testada e, daqui a um ou dois meses, já deve sair o
resultado da fase 3”, disse Han.

“A
segurança e eficácia são dois dos principais fatores para comprovar se uma
vacina está pronta para uso emergencial na população. Estamos muito otimistas
com os resultados que a CoronaVac apresentou até o momento. Isso mostra que o
Butantan e a Sinovac estão no caminho certo para a produção de um imunizante
contra o coronavírus”, disse Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan.

A
vacina CoronaVac 
está sendo testada no Brasil desde julho, na
fase 3, que estuda a eficácia do imunizante. A vacina está sendo aplicada em
duas doses. Segundo Doria, mais de 5,6 mil voluntários de seis estados
brasileiros, de um total de nove mil, já receberam a primeira dose da vacina;
alguns deles já receberam até mesmo a segunda dose. Todos esses voluntários são
profissionais de saúde.  Nenhum deles, segundo o governo paulista,
apresentou reações graves à vacina.

Esse
número de voluntários no Brasil vai crescer, segundo Dimas Covas. Após
aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Instituto
Butantan se prepara para ampliar a quantidade de voluntários da vacina no país,
que passará a ser de 13 mil pessoas.

Caso
os testes comprovem a eficácia da vacina, ela precisará de uma aprovação da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) antes de ser disponibilizada
para vacinação no Brasil.

Eficácia

Os
resultados sobre a eficácia da vacina, no Brasil, devem começar a aparecer a
partir da segunda quinzena de outubro, segundo Dimas Covas. Se esse cronograma
se mantiver, a vacina se mostrar eficaz e houver a aprovação da Anvisa, a
expectativa é de que a vacina esteja liberada para vacinação a partir de
dezembro.

Na
China já foram iniciados testes da vacina em crianças e idosos. Entre as
pessoas com mais de 60 anos, a vacina foi aplicada em 422 voluntários e os
resultados apontaram 97% de eficácia. Os estudos em crianças têm 552
voluntários de 3 a 17 anos.

A
partir de hoje, a vacina passará a ser testada, em sua fase 3, também em
voluntários da Turquia.

Doses

Em
outubro, o governo de São Paulo vai receber 5 milhões de doses da vacina já
fabricadas pela Sinovac. Até dezembro, o estado receberá 46 milhões de doses,
sendo seis milhões delas prontas para aplicação e 40 milhões que necessitarão
ser formuladas e envasadas pelo Instituto Butantan. Por contrato, outras 55
milhões de doses devem ser disponibilizadas pela farmacêutica chinesa ao
governo paulista até maio de 2021, sendo que 15 milhões delas serão entregues
até fevereiro.

O
acordo da Sinovac com o Instituto Butantan prevê a transferência de tecnologia,
ou seja, o instituto vai passar também a produzir doses dessa vacina no Brasil.
Para isso, o Butantan vai dar início, em outubro, a obras para ampliação de sua
fábrica, que terá capacidade de produzir 100 milhões de doses por ano da
CoronaVac.

O
governo paulista espera que o Ministério da Saúde adquira outras doses
dessa vacina para distribuição no restante do país. Para isso, o governo de São
Paulo requisitou R$ 1,9 bilhão ao Ministério da Saúde para a compra de doses e
também ajuda para a ampliação da fábrica do Butantan, o que aumentaria a
quantidade de doses da vacina produzida pelo instituto. Hoje (23), em reunião
no Ministério da Saúde, o secretário da Saúde de São Paulo, Jean Gorichteyn,
conseguiu obter uma liberação inicial no valor de R$ 80 milhões, o que, segundo
Doria, será utilizado integralmente na ampliação da fábrica do Butantan.

Agência Brasil

 













































 




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