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Cascavel,29/03/2024

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Paraná é o segundo estado com o menor número de casos e óbitos de Covid-19

Fica atrás apenas de Minas Gerais, está bem abaixo da média nacional e tem a melhor posição no Sul

Fonte: AEN
Paraná é o segundo estado com o menor número de casos e óbitos de Covid-19

 

O
Paraná fica atrás apenas de Minas Gerais entre os estados brasileiros com o
menor número de casos e de óbitos pela Covid-19 por 100 mil habitantes. A taxa
de incidência da doença na população paranaense foi de 1.477,4 casos por 100
mil habitantes, com 37,1 mortes a cada 100 mil, mostram os dados mais recentes
do Painel Coronavírus, do Ministério da Saúde, divulgados na noite de
quarta-feira (23).

Os
valores ficam bem abaixo da média nacional. No Brasil, o índice de incidência é
de 2.200,8/100 mil
, e a taxa mortalidade, 66,1 por 100 mil
habitantes. O Paraná também tem a melhor posição no Sul, região com os menores
índices de incidência e óbito pela Covid-19. A média regional é de 1.859
casos/100 mil e 38,2 óbitos/100 mil. No Rio Grande do Sul, que tem uma população
equivalente à do Paraná, a média de casos é de 1.577,1/100 mil e a de óbitos é
39,7/100 mil. Em Santa Catarina, a taxa de incidência é de 2915,6/100 mil e a
de mortalidade é 37,5/100 mil.

A
taxa de mortalidade do Distrito Federal, que é a maior do País, é de 104,4
óbitos/100 mil habitantes, seguido do Rio de Janeiro (103,7/100 mil) e Roraima
(101,7/100 mil). Tirando Minas Gerais, onde o índice de mortalidade foi de
32,6/100 mil habitantes, e os estados do Sul, em nenhuma unidade da federação
essa taxa foi menor que 43,1 óbitos por 100 mil habitantes.

O
governador Carlos Massa Ratinho Junior destaca que o planejamento do Estado foi
fundamental para minimizar os impactos da pandemia no Paraná. “Estruturamos a
rede assistencial de forma transparente e organizada, sendo que nenhum paciente
ficou sem atendimento desde o início da pandemia. Com apoio dos demais poderes
e de toda a sociedade, conseguimos fazer esse enfrentamento para salvar o maior
número de vidas possível” destaca. “O ideal seria não perder nenhuma pessoa
para essa doença, mas mantemos o trabalho organizado para que o impacto no
Paraná seja o mínimo possível”, diz. 

Para
o diretor-geral da Secretaria de Estado da Saúde, Nestor Werner Júnior, o
planejamento iniciado pelo Paraná antes de ter pacientes confirmados com o novo
coronavírus, e a adoção de estratégias para conter o avanço da epidemia quando
o número de casos ainda era baixo, permitiu um certo controle sobre a
circulação do vírus no Estado.

“A
adoção de medidas de distanciamento social ajudou a achatar a curva em um
momento em que ainda preparávamos a rede hospitalar para receber os pacientes
da Covid-19. Quando os números subiram, os hospitais já estavam prontos para o
atendimento”, afirma Werner. “Priorizamos utilizar a estrutura já existente,
com a contratação de leitos clínicos e de UTI exclusivos para a Covid nos
hospitais estaduais e em nossos parceiros da rede privada e filantrópica, sem a
necessidade de construir hospitais de campanha, que são caros e não ficariam
como legado para o Estado”, explica.

A
estratégia de estruturação incluiu uma maior celeridade nas obras dos hospitais
regionais de Guarapuava, Telêmaco Borba e Ivaiporã, que foram entregues antes
do prazo. As três unidades atendem hoje exclusivamente os pacientes com Covid-19.
Também foram habilitados 1,1 mil leitos de UTI e aproximadamente 1,5 mil de
enfermaria.

TESTAGEM – mso-bidi-font-weight:bold">Outra vertente foi o investimento na aquisição de
testes, para garantir o maior número possível de diagnósticos. Até agora, já
foram realizados 632.282 testes RT-PCR, considerados padrão ouro pela
Organização Mundial da Saúde. A capacidade de processamento dos resultados pelo
Laboratório Central do Estado (Lacen) e pelo Instituto de Biologia Molecular do
Paraná (IBMP) é de 5,6 mil testes por dia.

A
Secretaria também recebeu do Ministério da Saúde 427.980 
One Step
Test 
(teste rápido), que foram disponibilizados aos municípios. “A
testagem em grande escala é a melhor forma de rastrear e impedir a circulação
do vírus, reduzindo a contaminação”, explica Werner.

ESTABILIZAÇÃO – mso-bidi-font-weight:bold">De acordo com o diretor-geral da Saúde, o Paraná
está há cerca de 70 dias com estabilidade no número de casos, sem uma
aceleração profunda ou uma queda abrupta de pacientes confirmados. Por isso,
ainda é necessário manter a atenção, as medidas de distanciamento, as etiquetas
de higiene e o uso de máscaras. Essa situação também impede a retomada de
algumas atividades, como o início das aulas.

“Ainda
não há uma vacina ou algum remédio comprovado para a doença, por isso
trabalhamos todos os dias com os municípios para evitar uma segunda onda de
casos, como o que ocorre em outras partes do mundo”, ressalta. “A pandemia
ainda não acabou. Enquanto não houver uma queda mais consistente, uma
diminuição concreta de casos, a população vai precisar manter as medidas que
conseguiram frear os casos no Estado. Foi graças a esse esforço coletivo que o
Paraná tem um dos menores índices de incidência do País, que queremos manter”,
completa.

AEN































 




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