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Cascavel,26/04/2024

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No seu melhor momento, Ferroeste canaliza R$ 42 mi em investimentos

Pela primeira vez, desde que iniciou suas operações, a ferrovia fechou com as contas no azul em 2019

Fonte: Assessoria
No seu melhor momento, Ferroeste canaliza R$ 42 mi em investimentos


Mesmo considerada uma das
obras estruturais mais estratégicas da região Oeste e do Paraná, somente agora,
25 anos depois do início de suas operações, a Ferroeste passa a apresentar
números e resultados que realçam a sua importância e necessidade. E o futuro é
bastante promissor, informou durante reunião empresarial online da Acic, na
noite de quinta-feira, o presidente da empresa André Gonçalves. Ao lado do
presidente da associação comercial, Michel Lopes, André informou que a ferrovia
recebe melhorias e projetos na casa dos R$ 42 milhões.

A Ferroeste experimenta o
seu melhor momento e tem tudo para avançar muito nos próximos anos. O otimismo
vem de uma gestão técnica e focada em parcerias e indicadores e na visão
disseminada pelo governo federal de priorizar esse modal de transporte. Uma das
falas de maior repercussão do ministro dos Transportes, Tarcísio Freitas, é de
que o governo pretende fazer pelas ferrovias brasileiras em nove anos o que
deveria ter sido realizado em nove décadas. “E esse trecho desperta especial
interesse no contexto”, segundo André. A Ferroeste é um dos pilares centrais de
um plano estadual de reestruturação ferroviária.

No
azul

O ano de 2019 foi histórico
para a ferrovia. Pela primeira vez, desde que iniciou suas operações, ela
fechou com as contas no azul. “Não foi um resultado expressivo, mas pelo menos
paramos de ficar no vermelho e de retirar dinheiro do cofre do Estado”, segundo
o presidente. De 2018 para cá, o volume transportado pela malha cresceu em 75%.
E a expectativa é para muito mais, principalmente com a canalização de diversos
investimentos para melhorias e novos projetos.

O trecho de 248 quilômetros
entre Cascavel e Guarapuava tem dez pontos críticos, basicamente problemas
ligados à drenagem. A previsão é de solução em 2021. O plano diretor do
terminal ferroviário também está na pauta, bem como a aplicação de um projeto
de eficiência energética no local. Um dos estudos mais aguardados e
reivindicados é o da criação de um corredor de transporte e exportações ligando
a malha com extensões a Maracaju (MS) e Foz do Iguaçu. O governador Ratinho
Júnior e o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, são
entusiastas desses avanços.

A
Nova Ferroeste

As mudanças, atualizações e
projetos são tantos e tão promissores que esse conjunto de ações é chamado de
Nova Ferroeste, Corredor Oeste de Exportação. Há vários trunfos indicativos de
êxito dessas iniciativas, como a característica de produção da região
compreendida pelo atual e futuros investimentos e o prazo da concessão da
ferrovia (Guarapuava a Dourados (MS) de 90 anos renováveis por outros 90.
Devido ao tamanho do potencial e do que se pretende, André informou que o
horizonte de trabalho previsto é para 50 anos. Para 2030, a meta do governo
estadual é de chegada no Porto de Paranguá, por ferrovia, de 40 milhões de
toneladas em produtos.

Outra boa notícia foi
qualificar a Estrada de Ferro Paraná Oeste no PPI, o Programa de Parcerias e
Investimentos, o que tem facilitado, por exemplo, a redução de prazos para
licenciamentos ambientais. Há também o apoio do governo federal à
desestatização, um pedido do governo estadual para a Ferroeste poder atrair
novos investimentos privados à consolidação do plano estratégico em elaboração.
O Corredor Oeste de Exportação prevê extensão em 1.370 metros, e uma vez no
Mato Grosso do Sul ela poderá se conectar à malha ferroviária nacional.

André apresentou gráficos e
falou de etapas estimadas para até o fim de 2021 que, caso vencidas com
sucesso, colocarão a Ferroeste em um novo patamar. O presidente da Acic, Michel
Lopes, lembrou que a ferrovia do Oeste em direção ao litoral é um antigo sonho
coletivo. “Ficamos muito felizes em perceber a evolução nesses últimos anos e
de a Ferroeste poder, de fato, virar um dos principais corredores brasileiros
de exportações e transporte de riquezas”.

























Assessoria
Acic




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