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Cascavel,24/04/2024

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Custos da construção crescem 1,78% em maio

O acumulado de janeiro a maio ficou em 8,71%. Em maio de 2020, o índice foi 0,17%

Fonte: Helena Pontes/Agência IBGE Notícias
Custos da construção crescem 1,78% em maio

O Índice Nacional da
Construção Civil (Sinapi), divulgado hoje (9) pelo IBGE, subiu 1,78% em maio,
uma ligeira desaceleração de 0,09 ponto percentual em relação a abril (1,87%).
No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa é de 18,18%, resultado acima dos 16,31%
registrados nos doze meses imediatamente anteriores, e o maior da série
histórica. O acumulado de janeiro a maio ficou em 8,71%. Em maio de 2020, o
índice foi 0,17%.

O custo nacional da construção
por metro quadrado, que em abril havia fechado em R$ 1.363,41, passou em maio
para R$ 1.387,73, sendo R$ 810,08 relativos aos materiais e R$ 577,65 à mão de
obra.

A parcela dos materiais
apresentou variação de 2,66%, registrando queda de 0,48 ponto percentual em
relação ao mês anterior (3,14%). Considerando o índice de maio de 2020 (0,19),
houve aumento de 2,47 pontos percentuais.

“Houve alta generalizada nos
preços dos materiais em todo o país, sobretudo na Bahia, que teve a maior alta,
4,94%. Os materiais também apresentam o maior índice acumulado dos últimos 12
meses de toda a série histórica, 31,58%. Dentre eles, aqueles que têm aço como
matéria prima de produção continuaram com forte influência, já evidenciada em
meses anteriores. Estamos trocando meses com variações baixas no ano passado
por variações altas em 2021”, destaca o gerente do Sinapi, Augusto Oliveira.

Já a parcela de mão de obra,
com taxa de 0,58%, influenciada por dissídios coletivos homologados no Rio de
Janeiro e Distrito Federal, apresentou aumento de 0,40 ponto percentual em
relação a abril (0,18%) e de 0,44 ponto percentual se comparado a maio do ano
anterior (0,14%).

“Em maio, houve a captação dos
dissídios no Rio de Janeiro e em Brasília, além de registros de reajustes no
Mato Grosso do Sul, que ainda não finalizaram, na totalidade dos sindicatos
regionais da construção civil, o acordo para o período de 2021/2022”, analisa
Oliveira.

Os acumulados no ano são
14,03% (materiais) e 2,04% (mão de obra), sendo que em 12 meses ficaram em
31,58% (materiais) e 3,44% (mão de obra).

Região Sudeste registra maior
alta

A região Sudeste, com alta
observada na parcela dos materiais em todos os estados, e acordo coletivo
registrado no Rio de Janeiro, ficou com a maior variação regional em maio,
2,07%. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 1,16% (Norte),
1,90% (Nordeste), 1,14% (Sul), e 1,69% (Centro-Oeste).

Os custos regionais, por metro
quadrado, foram: R$ 1.367,38 (Norte); R$ 1.318,11 (Nordeste); R$ 1.441,87
(Sudeste); R$ 1.438,67 (Sul) e R$ 1.352,93 (Centro-Oeste).

Entre os estados, Rio de
Janeiro apresentou a maior variação mensal, 3,73%. Em seguida veio a Bahia, com
2,95%, que registrou a maior taxa na parcela dos materiais (4,94%).

Mais sobre o Sinapi

O Sinapi, uma produção
conjunta do IBGE e da Caixa Econômica Federal, tem por objetivo a produção de
séries mensais de custos e dies para o setor habitacional, e de séries mensais
de salários medianos de mão de obra e preços medianos de materiais, máquinas e
equipamentos e serviços da construção para os setores de saneamento básico, infraestrutura
e habitação.

As estatísticas do Sinapi são
fundamentais na programação de investimentos, sobretudo para o setor público.
Os preços e custos auxiliam na elaboração, análise e avaliação de orçamentos,
enquanto os índices possibilitam a atualização dos valores das despesas nos
contratos e orçamentos. Acesse os dados no 
Sidra.





























 IBGE




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