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Cascavel,29/03/2024

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Com mudanças no mix, mercado de lácteos fica estável em agosto

Preços dos principais produtos não tiveram oscilação significativa, conforme levantamento do Conseleite-PR

Fonte: Reprodução
Com mudanças no mix, mercado de lácteos fica estável em agosto

Após apresentar um leve recuo
de 2,1% em julho, o mercado de lácteos do Paraná permaneceu em estabilidade na
parcial de agosto – até o dia 18. Os preços dos produtos com maior peso no mix
de comercialização – como o muçarela e o leite UHT – praticamente andaram de
lado. Os dados foram apresentados na reunião do Conselho Paritário
Produtores/Indústrias de Leite do Paraná (Conseleite-PR), nesta terça-feira
(24). O colegiado aprovou o valor de referência projetado de R$ 1,9198 para o
litro de leite padrão entregue em agosto a ser pago em setembro. O valor é
usado como base nas negociações entre produtores e os laticínios.

“Não tivemos surpresa. Foi um
período sem muita movimentação de preço, com relativa estabilidade”, observou a
professora Vânia Guimarães, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), uma das
responsáveis pelo levantamento.

Produto que responde por 47%
do mix de comercialização, o muçarela teve ligeira queda de preço em julho, mas
se recompôs em agosto, chegando perto da estabilidade. Outro produto importante
na composição do valor de referência, o UHT se manteve no mesmo patamar no
período, praticamente sem oscilações. Essa manutenção dos preços do UHT está
relacionada a um menor volume do derivado comercializado no período.

A mudança mais significativa
no mix de comercialização ficou por conta do leite em pó, que ampliou sua
participação de 1,7% em junho para 9,6% em agosto. Em razão disso, os preços do
produto recuaram 6,5%. A queda também está relacionada ao fato de ter havido
uma ampliação nas vendas do leite em pó desnatado, que tem preços inferiores ao
integral. Outro produto de peso, o leite spot também teve desvalorização: de
5,4%.

Os outros derivados se
mantiveram mais ou menos estável. Queijo prato, requeijão, doce de leite e
bebida láctea, por exemplo, tiveram leve alta. Parmesão, provolone e manteiga,
por sua vez, sofreram uma pequena desvalorização. O ponto fora da curva foi o
creme de leite, cujos preços subiram 7,7%, chegando ao recorde em termos
nominais.











Paralelamente ao momento de estabilidade,
o setor lácteo permanece em alerta, em um contexto em que os produtores
enfrentam pesados custos de produção, enquanto há incertezas no ponto de vista
econômico. “Somos um setor muito sensível à renda da população. Mas temos que
trabalhar para vencer a crise. Toda crise gera oportunidade e são essas
oportunidades que temos que conquistar”, disse o presidente do Conseleite-PR,
Ronei Volpi, que representa o Sistema FAEP/SENAR-PR no colegiado.

FAEP




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