Com muitas famílias sofrendo
com os impactos da pandemia de Covid-19, uma iniciativa da Pontifícia
Universidade Católica do Paraná (PUCPR) Câmpus Toledo buscou incentivar a
solidariedade em tempos de crise. No primeiro semestre deste ano, 16
instituições de Toledo e região receberam alimentos arrecadados por acadêmicos
e professores da Universidade - foram mais de 700 litros de leite e 600 kg de
alimentos, além de uma grande quantidade de produtos de higiene pessoal. Dentre
as instituições contempladas estão o Hospital Bom Jesus, a Associação
Promocional e Assistencial APA – Lar dos Idosos, o Projeto Equoterapia de
Toledo, o Hospital do Câncer de Cascavel e o Lar Belém.

A ação foi coordenada pela
equipe da Área de Identidade e Missão Institucional, com parceria do Projeto
Comunitário da Universidade. Todas as atividades que envolveram os acadêmicos
foram realizadas de forma online, como trabalhos voluntários em instituições
que possuem projetos sociais com crianças e idosos, além da arrecadação de
doações.

A PUCPR sempre se preocupou
com a formação voltada para a responsabilidade social e, apesar dos desafios
impostos pela pandemia, a Universidade conseguiu adaptar as ações e promover o
bem.  “A prática da solidariedade, além
de beneficiar a comunidade, está fundamentada na intenção de formar cidadãos
comprometidos com a sociedade e com o fortalecimento de uma cultura de
solidariedade no ambiente universitário”, revela Alcione Feix, da Área de
Identidade e Missão da PUCPR.

Os estudantes também se
preocuparam com o alimento da alma. Eles arrecadaram livros infantojuvenis,
promoveram lives de integração e produziram material audiovisual sobre temas
diversos para atender as instituições parceiras na propagação do conteúdo do
interesse do público atendido por cada uma delas. 

Débora Luiza Stiipp, acadêmica
do curso de Direito da PUCPR Toledo, ajudou na arrecadação de alimentos e
materiais de higiene. “O Hospital Bom Jesus também atende os moradores da minha
cidade, Ouro Verde do Oeste, que fica a 18 quilômetros de Toledo. Eu logo
abracei a ideia, conversei com comerciantes e moradores da cidade e a
receptividade foi excelente. Várias pessoas me contaram que tinha o desejo de
ajudar o hospital, mas não sabiam como. Eu não tenho palavras para expressar o
quanto foi gratificante e quero levar a prática da caridade para a minha vida”,
afirma a futura advogada.

Assessoria