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Cascavel,20/04/2024

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População ocupada aumenta 2,5% no segundo trimestre, diz IBGE

Trabalho por conta própria atingiu recorde de 24,8 milhões de pessoas

Fonte: Tomaz Silva / Agência Brasil
População ocupada aumenta 2,5% no segundo trimestre, diz IBGE

O número de pessoas ocupadas no Brasil subiu para
87,8 milhões no segundo trimestre, um aumento de 2,5% ou mais 2,1 milhões de
pessoas, na comparação com o primeiro trimestre de 2021. Dessa forma, a
ocupação subiu 1,2 ponto percentual, ficando em 49,6%. Ou seja, menos da metade
da população em idade para trabalhar, com 14 anos ou mais, está ocupada no
país.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (Pnad) Contínua e foram divulgados hoje (31) pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O 
desemprego teve leve queda de 0,6 ponto
percentual e ficou em 14,1% no segundo trimestre, com um total de 14,44
milhões de pessoas em busca de trabalho.

De acordo com a analista da pesquisa, Adriana
Beringuy, houve crescimento em várias formas de ocupação, incluindo o trabalho
formal com carteira assinada, mostrando uma leve recuperação das perdas
provocadas pela pandemia de covid-19.

“Até então vínhamos observando aumentos no trabalho
por conta própria e no emprego sem carteira assinada, mas pouca movimentação do
emprego com carteira. No segundo trimestre, porém, houve um movimento positivo,
com crescimento de 618 mil pessoas a mais no contingente de empregados com
carteira.”

O emprego com carteira no setor privado subiu 2,1%
no período, totalizando 30,2 milhões de pessoas no segundo trimestre. Na
comparação anual, o número ficou estável, interrompendo quatro trimestres
sucessivos de quedas, segundo o IBGE.

Informalidade

Os trabalhadores informais somaram 35,6 milhões de
pessoas, com uma taxa de 40,6%. Houve aumento tanto em relação ao primeiro
trimestre do ano (39,6%, com 34 milhões de pessoas), quanto com o mesmo período
do ano passado (36,9%, com 30,8 milhões de pessoas).

A categoria inclui aqueles sem carteira assinada no
setor privado e doméstico, empregadores ou empregados por conta própria
sem CNPJ e os trabalhadores sem remuneração.

O trabalho no setor privado sem carteira teve um
aumento de 3,4% no trimestre, para 10 milhões. Na comparação com o segundo
trimestre do ano passado, o número subiu 16% ou 1,4 milhão de pessoas.

Já o trabalho por conta própria atingiu o patamar
recorde de 24,8 milhões de pessoas. O número representa um crescimento de 4,2%
na comparação trimestral. Em relação ao mesmo trimestre de 2020, o avanço foi
de 3,2 milhões de pessoas, uma alta de 14,7%.

Segundo o IBGE, 52,2% da alta da ocupação total na
comparação mensal e 62,7% na anual se devem ao crescimento dos trabalhadores
por conta própria sem CNPJ, categoria que somou 19 milhões de pessoas. Isso
representa um crescimento de 6,2% na comparação trimestral.

Os trabalhadores subocupados por insuficiência de
horas trabalhadas atingiram o recorde de 7,5 milhões de pessoas, alta de 7,3%.
Na comparação anual, o crescimento é de 34,4%. Os desalentados, que são as
pessoas que desistiram de procurar trabalho devido às condições estruturais do
mercado, somaram 5,6 milhões, uma redução de 6,5% em relação ao primeiro
trimestre do ano e estável na comparação anual.

O contingente de pessoas subutilizadas, que inclui
as desocupadas, as subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas ou na
força de trabalho potencial, foi de 32,2 milhões. Isso representa queda de 3%
em relação ao primeiro trimestre.

Atividades

Por ramo de atividade, o aumento da ocupação no
trimestre foi puxado por alojamento e alimentação (9,1%), construção (5,7%),
serviços domésticos (4,0%) e agricultura, pecuária, produção florestal,
pesca e aquicultura (3,8%). A analista da pesquisa explica que restaurantes e
hotéis avançaram 7,7% na comparação anual, o primeiro crescimento depois de
quatro trimestres de quedas.

“Esse avanço, porém, não faz a atividade voltar ao
patamar pré-pandemia, mas é um movimento de leve recuperação, depois de
registrar a segunda maior perda de trabalhadores em 2020, atrás do
serviço doméstico”, disse Beringuy.

O trabalho doméstico somou 5,1 milhões de
pessoas no segundo trimestre do ano, sem variação significativa frente ao
primeiro. Na comparação anual, o crescimento registrado foi de 8,4%.

Os empregadores ficaram estáveis nas duas
comparações, com 3,8 milhões de pessoas nessa categoria. O setor público somou
11,8 milhões de trabalhadores, uma queda de 4,4% na comparação anual.





































O IBGE calcula que o rendimento médio real dos
trabalhadores foi de R$ 2.515 no segundo trimestre de 2021, uma redução de 3%
frente ao trimestre de janeiro a março deste ano e queda de 6,6% em
relação ao mesmo trimestre de 2020. A soma de todos os rendimentos dos
trabalhadores ficou estável em R$ 215,5 bilhões.

Agência Brasil




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