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Cascavel,29/03/2024

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Brasil quer atrair mais investimentos privados, diz presidente na ONU

Bolsonaro disse que é contra adoção do passaporte da vacinação

Fonte: Alan Santos/PR
Brasil quer atrair mais investimentos privados, diz presidente na ONU

O presidente Jair Bolsonaro
disse, hoje (22), ao abrir a sessão de debates da 76ª Assembleia Geral das
Nações Unidas (ONU), que o Brasil está trabalhando na atração de investimentos
da iniciativa privada e que possui “tudo o que investidor procura: um grande
mercado consumidor, excelentes ativos, tradição de respeito a contratos e
confiança no nosso governo”.

O presidente Bolsonaro disse
que o país está promovendo o modal ferroviário e outras ações dentro do seu
programa de parceria de investimentos, e que já foram firmados mais de US$ 6
bilhões em contratos privados para novas ferrovias. O presidente lembrou que em
agosto o governo também instituiu um 
novo marco legal para o setor, permitindo que a
construção de novas ferrovias seja feita por meio de uma autorização
simplificada.

“Em poucos dias, recebemos 14
requerimentos de autorizações para novas ferrovias com quase US$ 15 bilhões de
investimentos privados”, disse. “Como reflexo, menor consumo de combustíveis
fósseis e redução do custo Brasil, em especial no barateamento da produção de
alimentos”, complementou Bolsonaro.

Por meio do Programa de Parcerias
de Investimentos (PPI), segundo o presidente, já foram contratados US$ 100
bilhões de novos investimentos e arrecadados US$ 23 bilhões em outorgas. Para
os próximos dias, o governo também vai realizar o leilão para implementação da
tecnologia 5G no Brasil, disse o presidente.

Durante seu discurso, o
presidente reafirmou o compromisso firmado na Cúpula de Líderes sobre o Clima,
em abril, de alcançar, até 2050, 
a neutralidade zero de emissões de gases de efeito estufa no
país
, antecipando em dez anos a sinalização anterior, prevista no Acordo de Paris.

Os artigos 5º e 6º do Acordo de Paris, firmado em 2015, tratam sobre os
procedimentos financeiros para alcançar a redução das emissões, tema que deverá
ser debatido na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática, a
COP26, que será realizada em novembro em Glasgow, na Escócia.

No evento, o Brasil quer
buscar consenso sobre as regras do mercado de crédito de carbono global, o que
deve atrair mais investimento para o país. “Esperamos que os países
industrializados cumpram efetivamente seus compromissos com o financiamento de
clima em volumes relevantes. O futuro do emprego verde está no Brasil: energia
renovável, agricultura sustentável, indústria de baixa emissão, saneamento
básico, tratamento de resíduos e turismo”, disse.

Covid-19

Ainda em meio à pandemia da
covid-19, esta edição da Assembleia Geral da ONU é realizada de forma híbrida,
com declarações presenciais e por vídeo. No ano passado, o evento foi
totalmente virtual. Tradicionalmente, o Brasil é o primeiro país a fazer um
pronunciamento e o presidente Jair Bolsonaro 
optou em ir pessoalmente a Nova York.

Ele lamentou as mortes por
covid-19 e disse que o governo vai vacinar “todos que escolheram ser vacinados
no Brasil” até novembro. O presidente se manifestou contra o passaporte da
vacinação, que cobra imunização dos cidadãos para acesso a serviços. “Apoiamos
a vacinação, contudo o nosso governo tem se posicionado contrário ao passaporte
sanitário ou a qualquer obrigação relacionada a vacina”, disse.

Durante seu discurso nas
Nações Unidas, Bolsonaro também disse que o governo brasileiro apoia “a
autonomia do médico na busca do tratamento precoce”. “Eu mesmo fui um desses
que fez tratamento inicial. Respeitamos a relação médico-paciente na decisão da
medicação a ser utilizada e no seu uso 
off-label”, disse.

O medicamento chamado off-label é
aquele prescrito pelo médico que diverge das indicações da bula. Desde o início
da pandemia, no ano passado, o presidente defende o uso dessas medicações como,
por exemplo, a hidroxicloroquina, que não tem eficácia científica comprovada
contra a covid-19, mas pode ser prescrito por médicos com a concordância do
paciente.

“Não entendemos porque muitos
países, juntamente com grande parte da mídia, se colocaram contra o tratamento
inicial. A história e a ciência saberão responsabilizar a todos”, complementou.



























Em sua fala, o presidente
também destacou a atuação brasileira no campo humanitário e no combate à
pandemia; às mudanças que seu governo está promovendo no país e o retorno do
Brasil ao Conselho de Segurança da ONU. No biênio 2022-2023, o Brasil ocupará
um 
assento não permanente na entidade.

Assessoria




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