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Cascavel,25/04/2024

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No Dia Mundial Contra a Raiva, Adapar alerta sobre a importância da vacinação

Doença é transmitida por morcego hematófago para herbívoros domésticos, como bovinos, equinos, caprinos e ovinos

Fonte: José Gomercindo/AEN
No Dia Mundial Contra a Raiva, Adapar alerta sobre a importância da vacinação

A data de 28 de setembro foi
escolhida pela Aliança Global para o Controle da Raiva (ARC) com o objetivo de
lembrar a importância de controle e prevenção do vírus que provoca a doença. A
Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) alerta sobre a necessidade da
vacinação – a única forma de prevenção – e de notificar os casos suspeitos. A
falta de notificação coloca em risco a saúde dos rebanhos da região, podendo
expor o próprio ser humano à enfermidade.

“Assim que o proprietário
identificar qualquer sinal em herbívoros deve notificar a Adapar. A comunicação
também deve ocorrer se observar a presença de animais com mordeduras por
morcegos hematófagos ou se houver abrigos desses morcegos”, alertou a
coordenadora do Programa de Controle da Raiva dos Herbívoros da Adapar, Elzira
Jorge Pierre.

Outra obrigação do
proprietário é fazer uso da pasta vampiricida ao redor das feridas provocadas
pelas mordeduras dos morcegos hematófagos nos herbívoros domésticos. Como os
morcegos são animais silvestres protegidos pela legislação ambiental, esta é
uma maneira permitida para o controle indireto da população dessa espécie.

Nunca se deve tocar
diretamente um morcego. Aqueles que forem encontrados mortos ou caídos devem
ser encaminhados à Adapar para o diagnóstico laboratorial.

SINAIS – A
raiva é causada por um vírus cuja variante 3 está associada ao morcego
hematófago da espécie 
Desmodus rotundus, que é o principal
reservatório e transmissor para os herbívoros domésticos, como bovinos,
equinos, caprinos e ovinos. O animal suspeito de raiva apresenta alteração do
comportamento, salivação abundante e dificuldade de locomoção. Os sintomas
progridem e podem provocar a paralisia e morte.

O diagnóstico laboratorial
somente é possível após a morte do animal suspeito, por meio da coleta de uma
amostra de material do sistema nervoso central, que é enviada para exame
gratuito. Em caso de resultado positivo, o proprietário e o serviço de saúde
são informados para as providências necessárias.

A vacinação dos animais é a
única prevenção. A vacina pode ser aplicada a partir dos 3 meses de idade,
sendo necessário um reforço após 30 dias e revacinação anual.

SITUAÇÃO NO ESTADO  A
raiva é uma doença endêmica no Paraná. Nos últimos cinco anos, ocorreram, em
média, 60 focos anuais. Só no primeiro semestre de 2021, a Adapar já
identificou e atuou em 45 focos de raiva dos herbívoros.

A Adapar faz o monitoramento
em mais de 800 abrigos de morcegos hematófagos cadastrados. Eles se alimentam
exclusivamente de sangue e, se estiverem contaminados com o vírus da raiva,
poderão transmiti-la aos animais e aos seres humanos.

DIA MUNDIAL –
O Dia Mundial Contra a Raiva tem apoio da Organização Pan-Americana de Saúde
(Opas) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) e é simbólica em razão da morte
de Louis Pasteur, cientista francês reconhecido pelas notáveis descobertas
sobre as causas e prevenções de doenças. Em 1895, ele desenvolveu a vacina
antirrábica.

O Programa Nacional de
Controle da Raiva dos Herbívoros, do Ministério da Agricultura, atua com o
objetivo de baixar a prevalência da doença na população de herbívoros
domésticos. A estratégia do programa é baseada na adoção da vacinação desses
herbívoros, no controle de transmissores e de outros procedimentos de defesa
sanitária animal que visam à proteção da saúde pública e ao desenvolvimento de
ações futuras para o controle dessa enfermidade.

AEN























 




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