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Cascavel,26/04/2024

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Alta nos preços das mercadorias e combustíveis pressionam os pequenos negócios

De acordo com a 12ª edição da Pesquisa de Impacto da Pandemia nos Pequenos Negócios, realizada pelo Sebrae em parceria com a FGV, esses são os principais gastos das empresas

Fonte: PEXELS
Alta nos preços das mercadorias e combustíveis pressionam os pequenos negócios

A alta no preço das
mercadorias e os sucessivos aumentos nos combustíveis têm sido os fatores que
mais têm pressionado os custos dos pequenos negócios. É o que aponta a 12ª
edição da Pesquisa de Impacto da Pandemia nos Pequenos Negócios, realizada pelo
Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), entre o fim de agosto e
o início de setembro com 6.104 respondentes de todos 26 estados e do Distrito
Federal.

Entre os 492 empreendedores
paranaenses ouvidos da pesquisa, 53% são MEI, 42% são microempresas e 5%
empresas de pequeno porte. Destes, 8% são do setor de indústria, 31% do
comércio, 55% de serviços, 2% do setor agropecuário e 5 % da construção civil.
Do total de participantes, 62% são homens e 38% mulheres, e 69% responderam que
o faturamento mensal diminuiu por conta da pandemia do coronavírus. Manter seu
negócio funcionando em meio à pandemia é uma dificuldade para 47% dos
participantes.

Seguindo a tendência nacional,
os custos com mercadorias/insumos e com combustível também são os que mais
pesaram no orçamento segundo os paranaenses, com 34% e 31%, respectivamente. A
pesquisa também mostra que, no estado, 48% buscaram empréstimos bancários para
seus negócios e 27% estão com dívidas ou pagamentos dos empréstimos atrasados.

O presidente do Sebrae, Carlos
Melles, destaca que os gastos com insumos, mercadorias e combustíveis foram
citados como os que mais impactam os negócios por 63% dos microempreendedores
individuais (MEI) e por 61% das micro e pequenas empresas. Se somar a esses
números as despesas com gás e energia elétrica, eles sobem para 76% para os MEI
e 77% para as MPE. Custos com aluguel foram citados por 13% dos MEI e por 15%
das MPE.

E o cenário ainda pode piorar.
No acumulado deste ano até agosto, o preço da gasolina avançou 31,09%, enquanto
o do diesel acumula alta de 28,02%, segundo o Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA). A expectativa do setor financeiro é que a inflação
fique em torno dos 8% para esse ano. “Caso essa estimativa se confirme é
possível que mais empreendedores sintam esse impacto, o que dificultará ainda
mais o processo de retomada dos pequenos negócios, que estão começando a se
recuperar dos danos causados pela pandemia”, comenta Melles.

Em nível de Brasil, quando
analisados por porte da empresa e setores, a alta dos preços das mercadorias e
combustíveis exercem pesos diferentes. Apesar dos dois itens seguirem o mesmo
grau de importância entre os microempreendedores individuais (MEI) e as micro e
pequenas empresas, o preço dos insumos têm um impacto maior nas MPE (39%) do
que entre os MEI (35%), e o preço dos combustíveis pesa mais nos
microempreendedores individuais (28%) do que nas micro e pequenas (22%).

A mesma diferença acontece
entre homens e mulheres. Para 32% dos homens, os gastos com combustíveis têm
maior peso, contra 17% das mulheres. Já entre as empreendedoras, o que mais
pressiona são os gastos com insumos e mercadorias: 41% delas indicaram esse
quesito, enquanto apenas 34% dos homens escolheram essa mesma opção. “Esse
resultado é reflexo de muitas atividades que existem mais em determinados
portes e perfis, como por exemplo motoristas e entregadores de aplicativos, que
são na maioria das vezes microempreendedores individuais, homens e que dependem
do combustível para trabalhar. Assim como as indústrias, que geralmente são
micro ou pequenas empresas e dependem mais de matéria-prima”, analisa o presidente
do Sebrae.















De acordo com a 12ª edição da
pesquisa de Impacto, para 62% das Indústria o custo das mercadorias é o que tem
mais peso, seguido pelo Comércio (49%), Agropecuária (47%), Construção Civil
(36%) e Serviços (25%). Já quando o assunto é combustível, ele pesa mais nos
empreendimentos da Construção Civil (41%), Agronegócio (34%), Serviços (32%),
Comércio (18%) e Indústria (14%).

Assessoria




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